domingo, 21 de fevereiro de 2010

TEMPLO NEGRO EM TEMPO DE CONSCIÊNCIA NEGRA-1989

É baianas,

O jongo e o caxambu vamos rodar

Salgueirar vem de criança

O centenário não se apagará


Livre ecoa o grito dessa raça

E traz na carta

A chama ardente da abolição

Oh! Que santuário de beleza

Um congresso de beleza de raríssimo esplendor

Revivendo traços da história

Estão vivos na memória

Chica da Silva e Chico Rei

Saravá os deuses da Bahia

Nesse quilombo tem magia

Xangô é nosso pai, é nosso rei

Ô Zaziê, Ô Zaziá

O Zaziê, Maiongolé, Marangolá

Ô Zaziê, Ô Zaziá

Salgueiro é Maiongolê, Marangolá

Vai, meu samba vai

Leva a dor traz alegria

Eu sou negro sim, liberdade e poesia

E na atual sociedade, lutamos pela igualdade

Sem preconceitos sociais

Linda Anastácia sem mordaça

O novo símbolo da massa

A beleza negra me seduz

Viemos sem revolta e sem chibata

Dar um basta nessa farsa

É festa, é Carnaval, eu sou feliz




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