domingo, 21 de fevereiro de 2010

DO YORUBÁ À LUZ, A AURORA DOS DEUSES-1978

Olorum, ô-ô,

Misto de infinito e eternidade

Também teve seu momento de vaidade,

Criou a terra e o céu de Oxalá

Pra gerar Angaju e Iemanjá

E Iemanjá, além de Xangô

Em seu ventre, doze entidades gerou

Pra reinarem pregando a paz e o amor.

Enquanto Oxumaré, com bom gosto e singeleza,

Matizava a natureza,

Ifá mandou Exu, o mensageiro,

Abrir caminhos pelo mundo inteiro

E quando os tumbeiros aportaram,

Reis, heróis e deuses de Iorubá

Em seu novo mundo aclamaram

Xangô seu pai no Axé-opô-afonjá

E os pretos velhos da Bahia

Ainda seguem seus antigos rituais,

Usando a mais pura magia

Nos terreiros de famosos babalorixás.

Saruê! Baiana, iorubana,

Da saia amarrada co'a paia da cana

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