domingo, 21 de fevereiro de 2010

NAVIO NEGREIRO-1957



Apresentamos

Páginas e memórias

Que deram louvor e glórias

Ao altruísta e defensor

Tenaz da gente de cor

Castro Alves, que também se inspirou

E em versos retratou

O navio onde os negros

Amontoados e acorrentados

Em cativeiro no porão da embarcação,

Com a alma em farrapo de tanto mau trato,

Vinham para a escravidão.

Ô-ô-ô-ô-ô.

No navio negreiro

O negro veio pro cativeiro.

Finalmente uma lei

O tráfico aboliu,

Vieram outras leis,

E a escravidão extinguiu,

A liberdade surgiu

Como o poeta previu.

Ô-ô-ô-ô-ô.

Acabou-se o navio negreiro,

Não há mais cativeiro.

(Apresentamos)

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