APRESENTO-LHES A NAÇÃO DA ACADEMIA DO SAMBA: A Torcida Nação Salgueirense nasceu da paixão de algumas pessoas por nossa amada escola, e essa paixão já não cabia mais dentro do peito, e precisava ir para a avenida!Agora saindo da tela do computador e indo para as arquibancadas para ser mais uma voz para gritar quem o Salgueiro é!! ♪ ♪ Salgueiro, minha paixão minha raiz...academia do samba que me faz feliz! ♪ ♪
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
HISTÓRIAS SEM FIM-2010
Sonhei... no infinito das histórias
Iluminando a memória, me encantei
Brilhou... realidade e fantasia
Como nunca imaginei
Na arte do saber um novo amanhecer
Divina criação, primeira impressão
O livro sagrado da vida
Virtude pra eternidade
A leitura estimulando
A mente da humanidade
Eu viajei nessa magia
De alma e coração
Na fonte da sabedoria
Busquei a minha inspiração
Páginas descrevendo pensamentos
Clássicos, ideais e sentimentos
Romances... aventuras
Quanta riqueza na nossa literatura
O faz-de-conta inocente da criança
Ficou guardado na lembrança
Mistérios... suspense... emoção
É o hábito de ler, folheando com prazer
Muita além de uma visão
Mensagens de esperança
Clareando a imaginação
Uma história de amor
Sem ponto final
"Academia do samba" é Salgueiro
No "livro do meu carnaval"
Iluminando a memória, me encantei
Brilhou... realidade e fantasia
Como nunca imaginei
Na arte do saber um novo amanhecer
Divina criação, primeira impressão
O livro sagrado da vida
Virtude pra eternidade
A leitura estimulando
A mente da humanidade
Eu viajei nessa magia
De alma e coração
Na fonte da sabedoria
Busquei a minha inspiração
Páginas descrevendo pensamentos
Clássicos, ideais e sentimentos
Romances... aventuras
Quanta riqueza na nossa literatura
O faz-de-conta inocente da criança
Ficou guardado na lembrança
Mistérios... suspense... emoção
É o hábito de ler, folheando com prazer
Muita além de uma visão
Mensagens de esperança
Clareando a imaginação
Uma história de amor
Sem ponto final
"Academia do samba" é Salgueiro
No "livro do meu carnaval"
TAMBOR-2009
O som do meu tambor ecoa... ecoa pelo ar
E faz meu coração com emoção... pulsar!
Invade a alma... alucina
É vida, força e vibração!
Vai meu Salgueiro... Salgueiro
Esquenta o couro da paixão
Ressoou da natureza... primitiva comunicação!
Da África... dos nossos ancestrais
Dos deuses... nos toques rituais
Nas civilizações... cultura
Arte, mito, crença e cura
Tem batuque... tem magia... tem axé!
O poder que contagia... quem tem fé! (bis)
Na ginga do corpo... emana alegria
Desperta toda energia!
No folclore a herança
No canto, na dança... É festa... é popular!
Seu ritmo encanta, envolve, levanta...
E o povo quer dançar!
É de lata, é da comunidade
Batidas que fascinam
Esperança... social, transforma... ensina!
Ao mundo deu um toque especial
É show... é samba... é carnaval!
Vem no tambor da academia
Que a furiosa bateria... vai te arrepiar! (bis)
Repique, tamborim, surdo, caixa e pandeiro
Salve os mestres do Salgueiro
E faz meu coração com emoção... pulsar!
Invade a alma... alucina
É vida, força e vibração!
Vai meu Salgueiro... Salgueiro
Esquenta o couro da paixão
Ressoou da natureza... primitiva comunicação!
Da África... dos nossos ancestrais
Dos deuses... nos toques rituais
Nas civilizações... cultura
Arte, mito, crença e cura
Tem batuque... tem magia... tem axé!
O poder que contagia... quem tem fé! (bis)
Na ginga do corpo... emana alegria
Desperta toda energia!
No folclore a herança
No canto, na dança... É festa... é popular!
Seu ritmo encanta, envolve, levanta...
E o povo quer dançar!
É de lata, é da comunidade
Batidas que fascinam
Esperança... social, transforma... ensina!
Ao mundo deu um toque especial
É show... é samba... é carnaval!
Vem no tambor da academia
Que a furiosa bateria... vai te arrepiar! (bis)
Repique, tamborim, surdo, caixa e pandeiro
Salve os mestres do Salgueiro
"O RIO DE JANEIRO CONTINUA SENDO"-2008
Canta meu Salgueiro!
Um "Rio de amor" vai desaguar
Meus versos vêm no "tom" da poesia
Da beleza que irradia
E fez o lusitano se encantar
Paraíso de riquezas naturais
Coração do meu país
Seduzindo a nobreza
Terra de gente feliz
Chega a Família Real
Dando um charme especial
O porto agita a Praça Mauá
Onde a semente do samba se fez brotar
Eu sou o rei da boemia
Carioca, sou da Lapa, patrimônio cultural
E me banhei de alegria, tiro onda, dou meu jeito
Minha vida é um carnaval
Divina obra-prima pra se admirar
Entre morros e ladeiras
A brisa embala as ondas do mar
Essa gente tão cheia de graça
O turista que leva saudade
E o Redentor abençoando
Maravilhosa cidade
O suburbano improvisando muito bem
Vai batucando na lotada ou no trem
E deixa o sol bronzear
No calor do meu Salgueiro
Eu sou raiz desse chão
E canto a minha emoção
Salve o Rio de Janeiro
Um "Rio de amor" vai desaguar
Meus versos vêm no "tom" da poesia
Da beleza que irradia
E fez o lusitano se encantar
Paraíso de riquezas naturais
Coração do meu país
Seduzindo a nobreza
Terra de gente feliz
Chega a Família Real
Dando um charme especial
O porto agita a Praça Mauá
Onde a semente do samba se fez brotar
Eu sou o rei da boemia
Carioca, sou da Lapa, patrimônio cultural
E me banhei de alegria, tiro onda, dou meu jeito
Minha vida é um carnaval
Divina obra-prima pra se admirar
Entre morros e ladeiras
A brisa embala as ondas do mar
Essa gente tão cheia de graça
O turista que leva saudade
E o Redentor abençoando
Maravilhosa cidade
O suburbano improvisando muito bem
Vai batucando na lotada ou no trem
E deixa o sol bronzear
No calor do meu Salgueiro
Eu sou raiz desse chão
E canto a minha emoção
Salve o Rio de Janeiro
CANDACES-2007
Majestosa África
Berço dos meus ancestrais
Reflete no espelho da vida
A saga das negras e seus ideais
Mães feiticeiras, donas do destino...
Senhoras do ventre do mundo
Raiz da criação
Do mito a história
Encanto e beleza
Seduzindo a realeza
Candaces mulheres, guerreiras.
Na luta... Justiça e liberdade
Rainhas soberanas
Florescendo pra eternidade
Novo mundo, novos tempos.
O suor da escravidão
A bravura persistiu
Aportaram em nosso chão
Na Bahia... Alforria
Nas feiras tradição
Mães de santo, mães do samba!
Pedem proteção
E nesse canto de fé
Salgueiro traz o axé
E faz a louvação
Odoyá Iemanjá; Saluba Nanã!
Eparrei Oyá
Orayê Yêo, Oxum!
Oba Xi Obá
Berço dos meus ancestrais
Reflete no espelho da vida
A saga das negras e seus ideais
Mães feiticeiras, donas do destino...
Senhoras do ventre do mundo
Raiz da criação
Do mito a história
Encanto e beleza
Seduzindo a realeza
Candaces mulheres, guerreiras.
Na luta... Justiça e liberdade
Rainhas soberanas
Florescendo pra eternidade
Novo mundo, novos tempos.
O suor da escravidão
A bravura persistiu
Aportaram em nosso chão
Na Bahia... Alforria
Nas feiras tradição
Mães de santo, mães do samba!
Pedem proteção
E nesse canto de fé
Salgueiro traz o axé
E faz a louvação
Odoyá Iemanjá; Saluba Nanã!
Eparrei Oyá
Orayê Yêo, Oxum!
Oba Xi Obá
MICROCOSMOS,O QUE OS OLHOS NÃO VEEM,O CORAÇÃO SENTE-2006
O que sou eu no universo?
Simples ser humano
Grão de areia no deserto
Gota d'água no oceano
Minúscula partícula da criação
Grandiosidade, perfeição
O homem nem nota
Há vida em volta
Viaja, Salgueiro
Em cada pequenina imensidão
Dia a dia uma sinfonia... pra sonhar
Infinito mundo colorido
O divino dom de renovar
E a vida gera vida... de valor essencial
Na água, terra e ar
Mantém o equilíbrio universal
Reluz desse mundo magia
A inspiração que faz a mente delirar
Num toque de sabedoria
Com ousadia, observar
Que segue o tempo regendo a vida
E a luz do céu a nos guiar
Na batida de um coração
Tem mistérios e emoção
Ecoa no ar um canto de amor
A academia do samba chegou
Simples ser humano
Grão de areia no deserto
Gota d'água no oceano
Minúscula partícula da criação
Grandiosidade, perfeição
O homem nem nota
Há vida em volta
Viaja, Salgueiro
Em cada pequenina imensidão
Dia a dia uma sinfonia... pra sonhar
Infinito mundo colorido
O divino dom de renovar
E a vida gera vida... de valor essencial
Na água, terra e ar
Mantém o equilíbrio universal
Reluz desse mundo magia
A inspiração que faz a mente delirar
Num toque de sabedoria
Com ousadia, observar
Que segue o tempo regendo a vida
E a luz do céu a nos guiar
Na batida de um coração
Tem mistérios e emoção
Ecoa no ar um canto de amor
A academia do samba chegou
DO FOGO QUE ILUMINA A VIDA, SALGUEIRO É CHAMA QUE NÃO SE APAGA-2005
Hoje o fogo da alegria
Se alastrou na Academia por inteiro
Vem no show da bateria
Esse fogo que arrepia... é Salgueiro
Salgueiro acende a paixão
É pura emoção... é fogo
Divina criação que a humanidade adorou
Chama viva que clareia... clareia... clareia...
Deixa queimar... que o sangue vai ferver na veia
Surgiram Deuses, mitos do imaginário
Pra alma é purificação
Ferros, modelagens, tem lendas e dragões
Rituais de fé, religiões
Fez evoluir a era industrial
Tem fogo neste carnaval.
Bota lenha na fogueira... ô iaiá
O sabor do seu tempero... vou provar
No calor do dia a dia... tem que respeitar
Não brinca com fogo pra não se queimar
A chama que arde no peito
É luz que irradia... amor
Quem dera que o homem apagasse
Da mente a maldade e a dor
Um brilho explode no ar
A festa vai começar
O sol traz esperança
Vitória e confiança
Do fogo que ilumina a vida
Vermelho incendeia a Avenida
Se alastrou na Academia por inteiro
Vem no show da bateria
Esse fogo que arrepia... é Salgueiro
Salgueiro acende a paixão
É pura emoção... é fogo
Divina criação que a humanidade adorou
Chama viva que clareia... clareia... clareia...
Deixa queimar... que o sangue vai ferver na veia
Surgiram Deuses, mitos do imaginário
Pra alma é purificação
Ferros, modelagens, tem lendas e dragões
Rituais de fé, religiões
Fez evoluir a era industrial
Tem fogo neste carnaval.
Bota lenha na fogueira... ô iaiá
O sabor do seu tempero... vou provar
No calor do dia a dia... tem que respeitar
Não brinca com fogo pra não se queimar
A chama que arde no peito
É luz que irradia... amor
Quem dera que o homem apagasse
Da mente a maldade e a dor
Um brilho explode no ar
A festa vai começar
O sol traz esperança
Vitória e confiança
Do fogo que ilumina a vida
Vermelho incendeia a Avenida
A CANA QUE AQUI SE PLANTA, TUDO DÁ...ATÉ ENERGIA. ÁLCOOL, O COMBUSTÍVEL DO FUTURO-2004
A cana que aqui se planta, tudo dá
Dá samba até o dia clarear
O combustível do futuro é brasileiro
É energia que hoje embala meu Salgueiro
Salgueiro produz alegria
"Caminha" descrevendo nossa terra
Veio da Índia inspiração para o cultivo
Que davam fim a liberdade do nativo
Terra de fartura coberta de cana
Canaã, por natureza
Negro, do açúcar mascavo
Branco toque refinado
Da cobiça holandesa
Academia, é doce seu cantar
Verde eldorado, o encanto "deste lado"
Solo fértil pro meu samba germinar
Pelo tempo, adoçou a economia
Com a evolução, ganhou outro "sabor"
O álcool, o progresso movia
Coisa que Caminha nem imaginou
E mesmo sem destronar o ouro negro
Já desvendaram seus segredos
O nosso jeito de abastecer
Sonho vê-lo enfim em seu reinado
Meio ambiente preservado
Conquistando o "espaço, infinito alvorecer"
Dá samba até o dia clarear
O combustível do futuro é brasileiro
É energia que hoje embala meu Salgueiro
Salgueiro produz alegria
"Caminha" descrevendo nossa terra
Veio da Índia inspiração para o cultivo
Que davam fim a liberdade do nativo
Terra de fartura coberta de cana
Canaã, por natureza
Negro, do açúcar mascavo
Branco toque refinado
Da cobiça holandesa
Academia, é doce seu cantar
Verde eldorado, o encanto "deste lado"
Solo fértil pro meu samba germinar
Pelo tempo, adoçou a economia
Com a evolução, ganhou outro "sabor"
O álcool, o progresso movia
Coisa que Caminha nem imaginou
E mesmo sem destronar o ouro negro
Já desvendaram seus segredos
O nosso jeito de abastecer
Sonho vê-lo enfim em seu reinado
Meio ambiente preservado
Conquistando o "espaço, infinito alvorecer"
SALGUEIRO, MINHA PAIXÃO, MINHA RAIZ - 50 ANOS DE GLÓRIA-2003
Explode coração, é tanta emoção
Que embarcar na alegria, eu vou
É a consagração da minha paixão
Renovando a cada dia, amor
Orgulho é viajar em sua história
No ar, o aroma de café
"Tecer" 50 anos, quanta glória
Desta raiz, nasceu samba "no pé"
"Morro" de amores e saudades...
"Embriaga" de felicidade,
"Conserva" o valor e a tradição
De unir fé e bandeiras numa só "religião"
Salgueiro, vermelho,
Balança o coração da gente
Guerreiro é de bambas um celeiro
Apenas uma escola diferente
Porto pro navio negreiro,
Viajou com Debret pelo Brasil
Quilombo exaltou o orgulho negro
Xica da Silva já te seduziu
História em carnaval, bênção da Bahia
Rei Negro e Rei da França
Coroaram a academia,
Da magia fascinante à brilhante sedução
Das minas do Rei
Que embarcar na alegria, eu vou
É a consagração da minha paixão
Renovando a cada dia, amor
Orgulho é viajar em sua história
No ar, o aroma de café
"Tecer" 50 anos, quanta glória
Desta raiz, nasceu samba "no pé"
"Morro" de amores e saudades...
"Embriaga" de felicidade,
"Conserva" o valor e a tradição
De unir fé e bandeiras numa só "religião"
Salgueiro, vermelho,
Balança o coração da gente
Guerreiro é de bambas um celeiro
Apenas uma escola diferente
Porto pro navio negreiro,
Viajou com Debret pelo Brasil
Quilombo exaltou o orgulho negro
Xica da Silva já te seduziu
História em carnaval, bênção da Bahia
Rei Negro e Rei da França
Coroaram a academia,
Da magia fascinante à brilhante sedução
Das minas do Rei
ASAS DE UM SONHO, VIAJANDO COM O SALGUEIRO, O ORGULHO DE SER BRASILEIRO...-2002
Vou zoar,
Nem melhor, nem pior, amor
O Salgueiro vai eternizar
Vida e vôo de um sonhador
O sonho está no ar, vai decolar
Com o Salgueiro
Dando asas à imaginação
Alcançou a imensidão
O orgulho de ser brasileiro
Este sonho foi de Ícaro,
Renasceu em Da Vinci,
Pipas chinesas, aves de papel,
Era mais leve que o ar
Nos balões a flutuar,
Cruzava mares, dirigível pelo céu
Hoje eu vou Salgueirar, da avenida voar,
Com a bandeira do meu país
Vou com Santos Dumont,
Tirando onda em Paris
Surgiram heróis pioneiros,
Que marcaram história na aviação
Com a tecnologia romperam o espaço,
Barreira do som
Riscando o céu de vermelho,
Estende o tapete, lá vem meu Salgueiro
Herdeiro do ar, comandante na folia,
Tamanho orgulho te cantar na academia
Nem melhor, nem pior, amor
O Salgueiro vai eternizar
Vida e vôo de um sonhador
O sonho está no ar, vai decolar
Com o Salgueiro
Dando asas à imaginação
Alcançou a imensidão
O orgulho de ser brasileiro
Este sonho foi de Ícaro,
Renasceu em Da Vinci,
Pipas chinesas, aves de papel,
Era mais leve que o ar
Nos balões a flutuar,
Cruzava mares, dirigível pelo céu
Hoje eu vou Salgueirar, da avenida voar,
Com a bandeira do meu país
Vou com Santos Dumont,
Tirando onda em Paris
Surgiram heróis pioneiros,
Que marcaram história na aviação
Com a tecnologia romperam o espaço,
Barreira do som
Riscando o céu de vermelho,
Estende o tapete, lá vem meu Salgueiro
Herdeiro do ar, comandante na folia,
Tamanho orgulho te cantar na academia
SALGUEIRO NO MAR DE XARAYÉS, É PANTANAL, É CARNAVAL-2001
Voa ... Voa tuiuiú ... Beleza !
Deixa em paz a arara azul e a natureza
O Salgueiro na avenida é emoção
A voz mais alta em nome da preservação
Um sonho me levou
Com o Salgueiro a navegar
Na chalana da ilusão
Pelo Mar de Xarayés ...
Linda aquarela
Fui ao Império do Sol
Por pedras encravadas pelo chão
Caminho da paz e da cultura
Que uniu as civilizações
E a passarela vira um mar de amor
Canta Salgueiro
E o pantanal vai dando um show de cor
Enfeitiçando o mundo inteiro
Heróico guaikuru
Um galopar de liberdade
Um dia o pantanal chorou ... Chorou ... Chorou
E floresceu brasilidade
Lá se vai o predador
E a cobiça do invasor
Pantaneiro canta e dança
Num mar de felicidade
Conta lendas, castelhanas
Me embala neste teu sonhar ... Teu sonhar
Sinto falta do teu cheiro
É gostoso teu tempero
Oh! Morena ...
Deixa em paz a arara azul e a natureza
O Salgueiro na avenida é emoção
A voz mais alta em nome da preservação
Um sonho me levou
Com o Salgueiro a navegar
Na chalana da ilusão
Pelo Mar de Xarayés ...
Linda aquarela
Fui ao Império do Sol
Por pedras encravadas pelo chão
Caminho da paz e da cultura
Que uniu as civilizações
E a passarela vira um mar de amor
Canta Salgueiro
E o pantanal vai dando um show de cor
Enfeitiçando o mundo inteiro
Heróico guaikuru
Um galopar de liberdade
Um dia o pantanal chorou ... Chorou ... Chorou
E floresceu brasilidade
Lá se vai o predador
E a cobiça do invasor
Pantaneiro canta e dança
Num mar de felicidade
Conta lendas, castelhanas
Me embala neste teu sonhar ... Teu sonhar
Sinto falta do teu cheiro
É gostoso teu tempero
Oh! Morena ...
SOU REI, SOU SALGUEIRO, MEU REINADO É BRASILEIRO-2000
Vou brincar com meu amor ...
Vou brincar com meu amor, eu vou que vou
Nessa viagem de alegria, Salgueiro eu sou
Parabéns, meu Brasil
Vem comigo, arrebenta bateria
Senhor, olhai por nós
Iluminai este momento
Os nossos corações
As emoções estão ao vento
Navegando o passado
Nas águas do meu pensamento
E hoje ...
A história vem mostrar
A transmigração da realeza
Chegando à Bahia, trazendo luxo e riqueza
E no Rio de Janeiro, a corte veio encontrar
No carioca maneiro, um povo festeiro a comemorar
Roda baiana bonita
Vem no balanço do mar
O teu sorriso clareia meu olhar
Mudando o rumo da economia, meu Rio seria
A grande atração comercial ... gira, gira, capital
Dom João está sorrindo
Curtindo seu reinado tropical
Nova estrutura, arte e cultura
E veio a coroação
Criou-se um legado de artistas
Que ao mundo encantou
E nessa caravela futurista
Sou mais um sambista, me leva que eu vou
Vou brincar com meu amor, eu vou que vou
Nessa viagem de alegria, Salgueiro eu sou
Parabéns, meu Brasil
Vem comigo, arrebenta bateria
Senhor, olhai por nós
Iluminai este momento
Os nossos corações
As emoções estão ao vento
Navegando o passado
Nas águas do meu pensamento
E hoje ...
A história vem mostrar
A transmigração da realeza
Chegando à Bahia, trazendo luxo e riqueza
E no Rio de Janeiro, a corte veio encontrar
No carioca maneiro, um povo festeiro a comemorar
Roda baiana bonita
Vem no balanço do mar
O teu sorriso clareia meu olhar
Mudando o rumo da economia, meu Rio seria
A grande atração comercial ... gira, gira, capital
Dom João está sorrindo
Curtindo seu reinado tropical
Nova estrutura, arte e cultura
E veio a coroação
Criou-se um legado de artistas
Que ao mundo encantou
E nessa caravela futurista
Sou mais um sambista, me leva que eu vou
SALGUEIRO É SOL E SAL NOS 400 ANOS DE NATAL-1999
É sol, é sal, é paixão, amor...
Natal é pura emoção, vem brindar...
Bate na palma da mão, a festa vai começar
São quatro séculos de história, pra contar
O rei sol a brilhar
Clareia meu amor, clareia
Encantou meu olhar
Vagando neste manto de areia
Com a colonização
Deu-se a expansão
Que maravilha!!!
Seu forte é o marco desta terra
Tem o sal que lhe tempera
O ar é pura sedução
Tem jangadas no mar
Mareia meu amor, mareia
Eu vou deitar e rolar
Gostoso e deslizar na areia
Oh! Natal
Meu Deus do Céu, eu nunca vi tanta beleza
Obra da mãe natureza
Cartão postal do meu Brasil
Do turista que se encanta a delirar
Nesta festa popular
Salgueiro é o sol que irradia
Neste dia de folia
E faz aqui seu "Carnatal"
Natal é pura emoção, vem brindar...
Bate na palma da mão, a festa vai começar
São quatro séculos de história, pra contar
O rei sol a brilhar
Clareia meu amor, clareia
Encantou meu olhar
Vagando neste manto de areia
Com a colonização
Deu-se a expansão
Que maravilha!!!
Seu forte é o marco desta terra
Tem o sal que lhe tempera
O ar é pura sedução
Tem jangadas no mar
Mareia meu amor, mareia
Eu vou deitar e rolar
Gostoso e deslizar na areia
Oh! Natal
Meu Deus do Céu, eu nunca vi tanta beleza
Obra da mãe natureza
Cartão postal do meu Brasil
Do turista que se encanta a delirar
Nesta festa popular
Salgueiro é o sol que irradia
Neste dia de folia
E faz aqui seu "Carnatal"
PARINTINS, A ILHA DO BOI-BUMBÁ: GARANTIDO X CAPRICHOSO, CAPRICHOSO X GARANTINDO-1998
Eu sou um índio e só sei amar
Uso arco e flecha, na cabeça um cocar
Banho de cheiro de patchuli
Olha o Salgueiro na Sapucaí
Alô, você, alô do boi-bumbá
Vem salgueirar, vem salgueirar, vem salgueirar
Vem garantir, iô-iô
Vem caprichar, iá-iá
A lenda viva do folclore está no ar
São dois pra lá (ê Boi)
São dois pra cá...
Dança nativa dos Parintintins
Que maravilha
Explosão na ilha
Dos tupinambás
Mostrando para o mundo inteiro
Pois o meu Salgueiro
É folclore popular
Bate tambor, cunhã-poranga
É puro fogo no ar
Gira meu boi, meu boi-bumbá
Um lado azul, outro vermelho,
As cores do festival
É garantido, é caprichoso, o carnaval
Um duelo na floresta
Veio de longe o meu boi-bumbá
Entre rituais nativos
Magias e lendas
Ao som do tamurá
Este é o Brasil cultural
Raça mestiça e amor
Mostrando o seu visual
No carnaval
Nossa cultura é assim
O nosso povo é de fé
Vem pro Salgueiro
Se banhar de axé
Uso arco e flecha, na cabeça um cocar
Banho de cheiro de patchuli
Olha o Salgueiro na Sapucaí
Alô, você, alô do boi-bumbá
Vem salgueirar, vem salgueirar, vem salgueirar
Vem garantir, iô-iô
Vem caprichar, iá-iá
A lenda viva do folclore está no ar
São dois pra lá (ê Boi)
São dois pra cá...
Dança nativa dos Parintintins
Que maravilha
Explosão na ilha
Dos tupinambás
Mostrando para o mundo inteiro
Pois o meu Salgueiro
É folclore popular
Bate tambor, cunhã-poranga
É puro fogo no ar
Gira meu boi, meu boi-bumbá
Um lado azul, outro vermelho,
As cores do festival
É garantido, é caprichoso, o carnaval
Um duelo na floresta
Veio de longe o meu boi-bumbá
Entre rituais nativos
Magias e lendas
Ao som do tamurá
Este é o Brasil cultural
Raça mestiça e amor
Mostrando o seu visual
No carnaval
Nossa cultura é assim
O nosso povo é de fé
Vem pro Salgueiro
Se banhar de axé
DE POETA, CARNAVALESCO E LOUCO...TODO MUNDO TEM UM POUCO-1997
Eu vou zoar, eu vou!
Vou brincar, com você, amor
Enlouquecendo esta cidade
Salgueiro é felicidade
Vem, vem, vem, vem nessa onda amor
Vou viajando, eu vou
Na imaginação
Dos poetas
E tradicionais fardões
É gostoso viajar
E no tempo encontrar
A rainha em seu mundo
Num profundo delirar
Na tela, ou na escultura
Tem arte, também tem loucura
Girassóis invadem a mente
De um artista envolvente
Nossa folia é multicor
Salgueiro encanta a passarela
As cores são belas
Vem ver, meu amor
Alegria da galera
Arte, ou será loucura ?
A busca continua
Em sua liberdade de expressão
Barca, me leva
Pelos caminhos do Sol
E desse sonho, eu não quero acordar
Visto a arte em fantasia
Pra fazer meu povo delirar
Vou brincar, com você, amor
Enlouquecendo esta cidade
Salgueiro é felicidade
Vem, vem, vem, vem nessa onda amor
Vou viajando, eu vou
Na imaginação
Dos poetas
E tradicionais fardões
É gostoso viajar
E no tempo encontrar
A rainha em seu mundo
Num profundo delirar
Na tela, ou na escultura
Tem arte, também tem loucura
Girassóis invadem a mente
De um artista envolvente
Nossa folia é multicor
Salgueiro encanta a passarela
As cores são belas
Vem ver, meu amor
Alegria da galera
Arte, ou será loucura ?
A busca continua
Em sua liberdade de expressão
Barca, me leva
Pelos caminhos do Sol
E desse sonho, eu não quero acordar
Visto a arte em fantasia
Pra fazer meu povo delirar
ANARQUISTAS SIM, MAS NEM TODOS-1996
A nossa emoção
Tá solta no ar
Vem meu amor se acabar
O meu coração
Não vai agüentar
Ver essa galera delirar
Hoje eu vou cantar, me acabar nessa canção...
Meu Salgueiro em festa vem mostrar
A influência de uma civilização
Do sonho, nasce a realidade
Em cada chão de uma cidade
Em cada praça, em cada mão
Itália fonte da civilidade
Da cultura e da religião
Com sua fé, conquistou a multidão
Num momento tão divino
O vinho tem a sua tradição
O imigrante veio em busca de riqueza
A colônia virou mito
Nessa terra brasileira
Se liga meu bem
Vem nessa também
O Salgueiro faz a massa
E não tem pra ninguém
A princesa
Com a sua união
Trouxe a arte
Pra delírio da nação
O teatro e o cinema
O sindicato para a profissão
Com o circo a magia
Carnaval é alegria
Sacode, meu povão
Tá solta no ar
Vem meu amor se acabar
O meu coração
Não vai agüentar
Ver essa galera delirar
Hoje eu vou cantar, me acabar nessa canção...
Meu Salgueiro em festa vem mostrar
A influência de uma civilização
Do sonho, nasce a realidade
Em cada chão de uma cidade
Em cada praça, em cada mão
Itália fonte da civilidade
Da cultura e da religião
Com sua fé, conquistou a multidão
Num momento tão divino
O vinho tem a sua tradição
O imigrante veio em busca de riqueza
A colônia virou mito
Nessa terra brasileira
Se liga meu bem
Vem nessa também
O Salgueiro faz a massa
E não tem pra ninguém
A princesa
Com a sua união
Trouxe a arte
Pra delírio da nação
O teatro e o cinema
O sindicato para a profissão
Com o circo a magia
Carnaval é alegria
Sacode, meu povão
O CASO DO POR ACASO-1995
Ô me leva que também vou
A festa vai começar (vou me acabar)
Quero ver você sorrir
A galera sacudir
Ao ver meu Salgueiro passar
Navegando...
Nesse mar eu vou
Caravelas portuguesas
O comércio e a riqueza
Dom João proporcionou
Vento forte, timoneiro rumo à sorte
A África ele conquistou
Sereias e serpentes,
Cenas envolventes
O sonho se realizou
Colombo está contente
Descobre o continente
E Duarte se encantou
Amor, amor
Quem foi, quem foi
Que descobriu o meu Brasil ?
Pois o tratado eu sei que existiu
Viajando foi às Índias
Vasco da Gama o navegador
(Foi quem comandou)
O acordo foi fechado
E novamente a Europa desfrutou
Então Cabral partiu, oficializou
Rezaram a missa como o rei mandou
A festa vai começar (vou me acabar)
Quero ver você sorrir
A galera sacudir
Ao ver meu Salgueiro passar
Navegando...
Nesse mar eu vou
Caravelas portuguesas
O comércio e a riqueza
Dom João proporcionou
Vento forte, timoneiro rumo à sorte
A África ele conquistou
Sereias e serpentes,
Cenas envolventes
O sonho se realizou
Colombo está contente
Descobre o continente
E Duarte se encantou
Amor, amor
Quem foi, quem foi
Que descobriu o meu Brasil ?
Pois o tratado eu sei que existiu
Viajando foi às Índias
Vasco da Gama o navegador
(Foi quem comandou)
O acordo foi fechado
E novamente a Europa desfrutou
Então Cabral partiu, oficializou
Rezaram a missa como o rei mandou
RIO DE LÁ PRA CÁ-1994
Balança, ô, balança
Chegou a hora do Salgueiro sacudir
Deixar esta cidade louca
Com água na boca na Sapucaí
Meu Rio que é um rio de alegria
Transborda de felicidade (e vem mostrar)
Vem mostrar as tradições
O jeitinho dessa gente e da coroa real
Sua beleza, seus festejos e encantos
Germinou nos quatro cantos
Sementes de amor
De lá pra cá o Rio se glorificou
Virou mar de poesia
Bate forte coração
Sou carioca, salgueirense, sou povão
Rio, cidade maravilhosa
Já cantado em verso e prosa
Cartão postal do meu Brasil
Rio, da mulata e do pagode
Futebol e samba forte
Como explode coração (tá na boca do povão)
Num abraço de envolver
Rio, és razão do meu viver
Chegou a hora do Salgueiro sacudir
Deixar esta cidade louca
Com água na boca na Sapucaí
Meu Rio que é um rio de alegria
Transborda de felicidade (e vem mostrar)
Vem mostrar as tradições
O jeitinho dessa gente e da coroa real
Sua beleza, seus festejos e encantos
Germinou nos quatro cantos
Sementes de amor
De lá pra cá o Rio se glorificou
Virou mar de poesia
Bate forte coração
Sou carioca, salgueirense, sou povão
Rio, cidade maravilhosa
Já cantado em verso e prosa
Cartão postal do meu Brasil
Rio, da mulata e do pagode
Futebol e samba forte
Como explode coração (tá na boca do povão)
Num abraço de envolver
Rio, és razão do meu viver
PEGUEI UM ITA NO NORTE-1993
Explode coração
Na maior felicidade
É lindo meu Salgueiro
Contagiando e sacudindo esta cidade
Lá vou eu...
Me levo pelo mar da sedução (sedução)
Sou mais um aventureiro
Rumo ao Rio de Janeiro
Adeus Belém do Pará
Um dia eu volto, meu pai
Não chore, pois vou sorrir
Felicidade, o velho Ita vai partir!
Oi, no balanço das ondas, eu vou
No mar eu jogo a saudade, amor
O tempo traz esperança e ansiedade,
Vou navegando em busca da felicidade
Em cada porto que passo
Eu vejo e retrato em fantasia
Cultura, folclore e hábitos
Com isso refaço minha alegria
Chego ao Rio de Janeiro
Terra do samba, da mulata e futebol
Vou vivendo o dia a dia
Embalado na magia
Do seu carnaval
Na maior felicidade
É lindo meu Salgueiro
Contagiando e sacudindo esta cidade
Lá vou eu...
Me levo pelo mar da sedução (sedução)
Sou mais um aventureiro
Rumo ao Rio de Janeiro
Adeus Belém do Pará
Um dia eu volto, meu pai
Não chore, pois vou sorrir
Felicidade, o velho Ita vai partir!
Oi, no balanço das ondas, eu vou
No mar eu jogo a saudade, amor
O tempo traz esperança e ansiedade,
Vou navegando em busca da felicidade
Em cada porto que passo
Eu vejo e retrato em fantasia
Cultura, folclore e hábitos
Com isso refaço minha alegria
Chego ao Rio de Janeiro
Terra do samba, da mulata e futebol
Vou vivendo o dia a dia
Embalado na magia
Do seu carnaval
O NEGRO QUE VIROU OURO NAS TERRAS DO SALGUEIRO-1992
Soca no pilão
Preto velho mandingueiro
O negro que virou ouro
Lá nas terras do Salgueiro
História, beirando a poesia
Lenda, sonho e fantasia
Abissínia, Arábia
A natureza é tão sábia
Num quê de malícia
Trouxe essa delícia ao Pará
Dizem então (dizem então)
Que foi a terra, o sol, este luar
Que o fez se apaixonar por esse chão
E se espalhar como um mar
Da cor da raça
Cheiro de sabor (sabor)
Gostoso como um beijo do amor
O ciclo do café era a riqueza
Fausto e luxo da nobreza
E suor da escravidão
Sonso, vira rico e rotina
Filosofia de esquina
Cafezinho no balcão
Tem até quem admite
Que ele dá bom palpite
Na loteria popular
Cadê o bom café, foi viajar
Onde andará... eu sei lá
Preto velho mandingueiro
O negro que virou ouro
Lá nas terras do Salgueiro
História, beirando a poesia
Lenda, sonho e fantasia
Abissínia, Arábia
A natureza é tão sábia
Num quê de malícia
Trouxe essa delícia ao Pará
Dizem então (dizem então)
Que foi a terra, o sol, este luar
Que o fez se apaixonar por esse chão
E se espalhar como um mar
Da cor da raça
Cheiro de sabor (sabor)
Gostoso como um beijo do amor
O ciclo do café era a riqueza
Fausto e luxo da nobreza
E suor da escravidão
Sonso, vira rico e rotina
Filosofia de esquina
Cafezinho no balcão
Tem até quem admite
Que ele dá bom palpite
Na loteria popular
Cadê o bom café, foi viajar
Onde andará... eu sei lá
ME MASSO SE NÃO PASSO PELA RUA DO OUVIDOR-1991
Da Primeiro de Março
Falta um passo
Pra Ouvidor
E no samba faltava
Esse traço de amor
Eu vou
Vou daqui pra lá
E de lá pra cá
Vou sorrindo
Essa Rua do Ouvidor
Virou caso de amor
Do meu Rio
A moda do francês
Ganhou freguês
Na fidalguia
Jornais
Contavam fatos e boatos do lugar
Para alegria popular
Rua do Ouvidor
Agora entendo seu papel
Desviou do mar
E virou torre de babel
Romances divinais
Os carnavais
E a poesia
Ficou,
Da carne seca à Notre Dame de Paris,
A nostalgia
Do Rio que era mais feliz
E hoje, eu sei,
Da velha rua que não me esqueci
Meu Salgueiro faz
Enredo na Sapucaí
Falta um passo
Pra Ouvidor
E no samba faltava
Esse traço de amor
Eu vou
Vou daqui pra lá
E de lá pra cá
Vou sorrindo
Essa Rua do Ouvidor
Virou caso de amor
Do meu Rio
A moda do francês
Ganhou freguês
Na fidalguia
Jornais
Contavam fatos e boatos do lugar
Para alegria popular
Rua do Ouvidor
Agora entendo seu papel
Desviou do mar
E virou torre de babel
Romances divinais
Os carnavais
E a poesia
Ficou,
Da carne seca à Notre Dame de Paris,
A nostalgia
Do Rio que era mais feliz
E hoje, eu sei,
Da velha rua que não me esqueci
Meu Salgueiro faz
Enredo na Sapucaí
SOU AMIGO DO REI-1990
O Salgueiro é pra quem tem fé
No gingado das baianas
Vem, meu povo, diz no pé
Vim ... (Meu amor)
De uma era medieval
Para brincar o carnaval
A folia tomou conta da cidade
A ordem do rei é cantar
Sou menestrel do divino
A poesia já vem me contagiar
Os doze pares de França
Se trançam em busca do mesmo ideal
Cristãos e mouros se lançam
Na luta de bem e o mal
Lagedo sagrado
O rei congo aqui chegou
Pra ser coroado
Neste "Reino de Xangô"
Tumba lá e cá, é Moçambique
Tumba lá e cá, rainha ginga
Hoje os sertões
Se manifestam
Cariri, pageú, siridó
É de couro e prata a coroa
Fidalgos de minha casa real
(O luar é divinal)
Tabuleiro de xadrez
Mesa de baralho
Zumbi, louvado seja o ritual
Pastorinhas brilham neste festival
E as bandeiras colorindo o visual
No gingado das baianas
Vem, meu povo, diz no pé
Vim ... (Meu amor)
De uma era medieval
Para brincar o carnaval
A folia tomou conta da cidade
A ordem do rei é cantar
Sou menestrel do divino
A poesia já vem me contagiar
Os doze pares de França
Se trançam em busca do mesmo ideal
Cristãos e mouros se lançam
Na luta de bem e o mal
Lagedo sagrado
O rei congo aqui chegou
Pra ser coroado
Neste "Reino de Xangô"
Tumba lá e cá, é Moçambique
Tumba lá e cá, rainha ginga
Hoje os sertões
Se manifestam
Cariri, pageú, siridó
É de couro e prata a coroa
Fidalgos de minha casa real
(O luar é divinal)
Tabuleiro de xadrez
Mesa de baralho
Zumbi, louvado seja o ritual
Pastorinhas brilham neste festival
E as bandeiras colorindo o visual
TEMPLO NEGRO EM TEMPO DE CONSCIÊNCIA NEGRA-1989
É baianas,
O jongo e o caxambu vamos rodar
Salgueirar vem de criança
O centenário não se apagará
Livre ecoa o grito dessa raça
E traz na carta
A chama ardente da abolição
Oh! Que santuário de beleza
Um congresso de beleza de raríssimo esplendor
Revivendo traços da história
Estão vivos na memória
Chica da Silva e Chico Rei
Saravá os deuses da Bahia
Nesse quilombo tem magia
Xangô é nosso pai, é nosso rei
Ô Zaziê, Ô Zaziá
O Zaziê, Maiongolé, Marangolá
Ô Zaziê, Ô Zaziá
Salgueiro é Maiongolê, Marangolá
Vai, meu samba vai
Leva a dor traz alegria
Eu sou negro sim, liberdade e poesia
E na atual sociedade, lutamos pela igualdade
Sem preconceitos sociais
Linda Anastácia sem mordaça
O novo símbolo da massa
A beleza negra me seduz
Viemos sem revolta e sem chibata
Dar um basta nessa farsa
É festa, é Carnaval, eu sou feliz
O jongo e o caxambu vamos rodar
Salgueirar vem de criança
O centenário não se apagará
Livre ecoa o grito dessa raça
E traz na carta
A chama ardente da abolição
Oh! Que santuário de beleza
Um congresso de beleza de raríssimo esplendor
Revivendo traços da história
Estão vivos na memória
Chica da Silva e Chico Rei
Saravá os deuses da Bahia
Nesse quilombo tem magia
Xangô é nosso pai, é nosso rei
Ô Zaziê, Ô Zaziá
O Zaziê, Maiongolé, Marangolá
Ô Zaziê, Ô Zaziá
Salgueiro é Maiongolê, Marangolá
Vai, meu samba vai
Leva a dor traz alegria
Eu sou negro sim, liberdade e poesia
E na atual sociedade, lutamos pela igualdade
Sem preconceitos sociais
Linda Anastácia sem mordaça
O novo símbolo da massa
A beleza negra me seduz
Viemos sem revolta e sem chibata
Dar um basta nessa farsa
É festa, é Carnaval, eu sou feliz
EM BUSCA DO OURO-1988
Minha fantasia vale ouro
Meu tesouro se espalha na avenida
Vem de Midas o exemplo
Esta ambição antiga
Negros de ofícios e artistas
Fizeram do barroco opção
Xangô todo banhado em ouro? Chico Rei
Na festa da libertação
A saga da lavoura do café... é
A viga mestra da falida economia
É festa, sinhazinha, vem dançar
Os feitores vão chegar
Juntos com a fidalguia
"Bantô"... "D'angolo"... Crioulo, muito axé...
Eis o milagre do café
Um dia na Bahia apareceu
Cascatas de ouro negro
Meu mando entregando o que é seu
Em troca, presente grego
Interesses ocultos
O sangue da terra sugou
Baianas, Monteiro Lobato
Herói literato
O petróleo salvou
E hoje do ouro de fato
O sonho dourado foi o que restou
Serra pelada já está nua
Mas minha alegria continua
Nem de ouro nem de prata
O cruzado tanto fez que virou lata
E POR QUE NÃO?-1987
Se um dia o mundo acordar
(E vai acordar)
Verá, verá, verá
Uma luz brilhando no horizonte
E vai se transformar
Verá que tudo pode acontecer
Sorrir, sem nunca precisar chorar
Virar ... Um passarinho
E fazer do mundo, e por que não
Um belo ninho
Venham ter felicidade
Salgueirando a humanidade
Amanhã
É raio de luz agora
Vai a luta
O que deve ser teu será
O chapéu de palha
Quererê
Suor no rosto e um chão para viver
O paraíso está na terra
E por que não acreditar
É acabar com as guerras
E vamos viver de amar
(E vai acordar)
Verá, verá, verá
Uma luz brilhando no horizonte
E vai se transformar
Verá que tudo pode acontecer
Sorrir, sem nunca precisar chorar
Virar ... Um passarinho
E fazer do mundo, e por que não
Um belo ninho
Venham ter felicidade
Salgueirando a humanidade
Amanhã
É raio de luz agora
Vai a luta
O que deve ser teu será
O chapéu de palha
Quererê
Suor no rosto e um chão para viver
O paraíso está na terra
E por que não acreditar
É acabar com as guerras
E vamos viver de amar
TIRO DA CABEÇA, O QUE O BOLSO NÃO DÁ-1986
Um dia eu fui Zumbi
Rei de Palmares
Araponga na voz
Estandarte na mão
Tiê-Sangue no olhar
E o meu cinzel raiava a aurora
Jeremias, João, Daniel, Abraão
Fiz em pedra de sabão
Já bebi, sambei com Chico-Rei
Ouro nos cabelos
E no carnaval com os Tenentes do Diabo
Cavalguei o alazão da liberdade
Vamos gingá camará, vamos gingá
Tira da cabeça o que do bolso não dá
O Ana Jacinta
Eu quero te beijar
Turmalina feiticeira de Araxá
Me leva pra Bahia
Saravá Ogum, Kaô Xangô, Ave Iemanjá
Fui sambar na Praça Onze
Lá no terreiro da Ciata
Fui parar bem longe
Com o rei negro no congá
As bandeiras no varal
Manga rosa no mangueiral
Do angu à saideira
Gostosa é a cozinha brasileira
O Salgueiro chegou na terra Iorubá
O Salgueiro brilhou no céu de Oxalá
Rei de Palmares
Araponga na voz
Estandarte na mão
Tiê-Sangue no olhar
E o meu cinzel raiava a aurora
Jeremias, João, Daniel, Abraão
Fiz em pedra de sabão
Já bebi, sambei com Chico-Rei
Ouro nos cabelos
E no carnaval com os Tenentes do Diabo
Cavalguei o alazão da liberdade
Vamos gingá camará, vamos gingá
Tira da cabeça o que do bolso não dá
O Ana Jacinta
Eu quero te beijar
Turmalina feiticeira de Araxá
Me leva pra Bahia
Saravá Ogum, Kaô Xangô, Ave Iemanjá
Fui sambar na Praça Onze
Lá no terreiro da Ciata
Fui parar bem longe
Com o rei negro no congá
As bandeiras no varal
Manga rosa no mangueiral
Do angu à saideira
Gostosa é a cozinha brasileira
O Salgueiro chegou na terra Iorubá
O Salgueiro brilhou no céu de Oxalá
ANOS TRINTA, VENTO SUL - VARGAS-1985
Soprando forte do Sul
Um ciclone feiticeiro
Venta pelos anos trinta
E traz Vargas, o mago justiceiro
Veio cumprir nobre missão
E mudar o destino da nossa nação
No palácio...
No palácio das Águias foi o senhor
Levantando o povo, trabalhador
Do solo fez jorrar o negro ouro
E a usina do aço, transformou em tesouro
Ô, ô, ô, ô Getúlio Vargas
O guerreiro vencedor
Apagou a chama da rebeldia
E afirmou a nossa soberania
Deu vida à justiça social
Criou leis trabalhistas
E a tranqüilidade nacional
Com punho forte e decisão
Esmagou a trama da traição
Mandou nossos heróis além mar
Para as forças do mal derrotar
Na fantasia do folclore do nosso povo
Festejava as vitórias no Estado Novo
Pensando no progresso da nação
Fez a moeda subir de cotação
Sucumbiu após a sanha traiçoeira
E da carta derradeira
O povo fez sua bandeira
Rufam os tambores do Salgueiro
Exaltando Vargas
O grande estadista brasileiro
Um ciclone feiticeiro
Venta pelos anos trinta
E traz Vargas, o mago justiceiro
Veio cumprir nobre missão
E mudar o destino da nossa nação
No palácio...
No palácio das Águias foi o senhor
Levantando o povo, trabalhador
Do solo fez jorrar o negro ouro
E a usina do aço, transformou em tesouro
Ô, ô, ô, ô Getúlio Vargas
O guerreiro vencedor
Apagou a chama da rebeldia
E afirmou a nossa soberania
Deu vida à justiça social
Criou leis trabalhistas
E a tranqüilidade nacional
Com punho forte e decisão
Esmagou a trama da traição
Mandou nossos heróis além mar
Para as forças do mal derrotar
Na fantasia do folclore do nosso povo
Festejava as vitórias no Estado Novo
Pensando no progresso da nação
Fez a moeda subir de cotação
Sucumbiu após a sanha traiçoeira
E da carta derradeira
O povo fez sua bandeira
Rufam os tambores do Salgueiro
Exaltando Vargas
O grande estadista brasileiro
SKINDÔ, SKINDÔ-1984
O quem vem de mim é pra rolar,
Amor, raiou o dia.
A noite trouxe o meu cantar,
Enfeitando o luar da Bahia.
Foi um vento tão menino
Que soprou o meu destino pelo mar,
Vim de terra tão distante,
Sou o negro mais amante, skindô-ô-ô-ô-ô
Ô-ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô-ô-ô,
A vida fica mais feliz, meu amor,
A folha nasce da raiz skindô,
O samba é a flor.
Cadê, cadê, cadê meu agogô
Mandei buscar o quê
Pra eu bater pra ioiô
Só por amar, querer sambar,
Meu peito é um clarim de poesia,
Um arco-íris nos meus olhos,
Brilha a noite como o dia
Pandeiro, surdo, cavaco, ganzá,
Me pega, me deixa ficar, o iaiá.
Roda, ó meu Salgueiro,
Roda e vem mostrar
O canto de quem ama, acende a chama,
Viajando no meu doce olhar, ô-ô-ô!
Oiá, oiá,
Água-de-cheiro pra ioiô
vou mandar buscar
Na fonte do senhor
Amor, raiou o dia.
A noite trouxe o meu cantar,
Enfeitando o luar da Bahia.
Foi um vento tão menino
Que soprou o meu destino pelo mar,
Vim de terra tão distante,
Sou o negro mais amante, skindô-ô-ô-ô-ô
Ô-ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô-ô-ô-ô,
A vida fica mais feliz, meu amor,
A folha nasce da raiz skindô,
O samba é a flor.
Cadê, cadê, cadê meu agogô
Mandei buscar o quê
Pra eu bater pra ioiô
Só por amar, querer sambar,
Meu peito é um clarim de poesia,
Um arco-íris nos meus olhos,
Brilha a noite como o dia
Pandeiro, surdo, cavaco, ganzá,
Me pega, me deixa ficar, o iaiá.
Roda, ó meu Salgueiro,
Roda e vem mostrar
O canto de quem ama, acende a chama,
Viajando no meu doce olhar, ô-ô-ô!
Oiá, oiá,
Água-de-cheiro pra ioiô
vou mandar buscar
Na fonte do senhor
TRAÇOS E TROÇAS-1983
Eu sou o Rio e rio à toa,
Só rio de quem me impede de sorrir,
A minha pena não tem pena nem perdoa,
Mexe com qualquer pessoa,
Ela quer se divertir.
Será que a política não vai me censurar?
Já sei, certos momentos não se pode criticar!
Gozar, traçar, ferir,
Fazendo de novo meu povo feliz,
Riscando aquilo que ele não diz.
Bota banca na avenida,
Edição especial,
Olha aí o jornaleiro,
A piada está com sal.
Caricatu-rindo,
Virando a tristeza pelo avesso,
A arte irradiou
Com um raio de luz de humor
A melindrosa, amigo da onça, almofadinha,
Cantando em louvor ao artista,
Caricaturista, revista e jornal.
O carnaval
É a maior caricatura
Na folia
O povo esquece a amargura
Só rio de quem me impede de sorrir,
A minha pena não tem pena nem perdoa,
Mexe com qualquer pessoa,
Ela quer se divertir.
Será que a política não vai me censurar?
Já sei, certos momentos não se pode criticar!
Gozar, traçar, ferir,
Fazendo de novo meu povo feliz,
Riscando aquilo que ele não diz.
Bota banca na avenida,
Edição especial,
Olha aí o jornaleiro,
A piada está com sal.
Caricatu-rindo,
Virando a tristeza pelo avesso,
A arte irradiou
Com um raio de luz de humor
A melindrosa, amigo da onça, almofadinha,
Cantando em louvor ao artista,
Caricaturista, revista e jornal.
O carnaval
É a maior caricatura
Na folia
O povo esquece a amargura
NO REINADO DO FAZ DE CONTA-1982
Virou, virou
Passarinho de cristal.
Cantou, cantou
E deslumbrou o carnaval
Se deu no baile mascarado
Que o rei concedeu,
Existirá, pergunto eu, pergunto eu,
Um reino tão rico e feliz que o meu ?
Lá vai o rei, lá vai na carruagem
De corcéis alados fazer a viagem,
Montado no dragão, o anjo bom lhe ouviu,
Com ele o encantado seguiu,
Ficou ô-ô maravilhado
Com o Rei Sol e o palácio dourado.
O anjo pediu-lhe atenção
E do faz-de-conta transpôs o portão, ô-ô-ô
Vibrou extasiado
Ao ver a lua no seu reino prateado.
Clareia o coche dos leões,
É de ioiô, é de ioiô, rei dos trovões.
Pai Xangô, seu oxé,
Justiceiro do reino de quem tem fé.
Que singeleza olhar
Anfritite e Netuno, imenso mar,
O polvo de prata, que beleza,
Guardião da realeza,
Sublime véu,
O arco-íris levando água pro céu,
Rainha fada, oi, serpente magia,
Corra Cinderela, vai raiar o dia
No reino de cristal, pediu não percebeu,
E a fonte dos desejos lhe atendeu
Passarinho de cristal.
Cantou, cantou
E deslumbrou o carnaval
Se deu no baile mascarado
Que o rei concedeu,
Existirá, pergunto eu, pergunto eu,
Um reino tão rico e feliz que o meu ?
Lá vai o rei, lá vai na carruagem
De corcéis alados fazer a viagem,
Montado no dragão, o anjo bom lhe ouviu,
Com ele o encantado seguiu,
Ficou ô-ô maravilhado
Com o Rei Sol e o palácio dourado.
O anjo pediu-lhe atenção
E do faz-de-conta transpôs o portão, ô-ô-ô
Vibrou extasiado
Ao ver a lua no seu reino prateado.
Clareia o coche dos leões,
É de ioiô, é de ioiô, rei dos trovões.
Pai Xangô, seu oxé,
Justiceiro do reino de quem tem fé.
Que singeleza olhar
Anfritite e Netuno, imenso mar,
O polvo de prata, que beleza,
Guardião da realeza,
Sublime véu,
O arco-íris levando água pro céu,
Rainha fada, oi, serpente magia,
Corra Cinderela, vai raiar o dia
No reino de cristal, pediu não percebeu,
E a fonte dos desejos lhe atendeu
RIO DE JANEIRO-1981
Só você
Enche minh'alma de alegria e prazer,
Dá ao sol o mais sublime amanhecer,
Quero lhe abraçar e desejar
Muitos anos de existência.
Oh! Meu Rio de Janeiro,
Mar aberto sob o sol,
Como é belo o seu arrebol!
Quando Estácio de Sá aqui chegou,
Em plena natureza com heroísmo lhe berçou.
Oh! Bela... formosa... eterna capital...
Do povo carioca tão legal
Lar doce lar que o senhor abençoou,
Enchendo o Rio... de amor
E a nobreza lhe abraçou
Na colônia, na Coroa Imperial,
E logo a República chegou,
Sempre encantando o seu porte natural.
Num turbilhão de luz e cor,
A boêmia e o alegre carnaval,
Mulatas... poesias... e humor,
Faz sua vida tão arteira e cultural,
Quem pode, pode, se sacode, explode,
Se sacode, explode no jogo ô...
Quem pode, pode, veste a fantasia
Ou é só folia o ano todo
Enche minh'alma de alegria e prazer,
Dá ao sol o mais sublime amanhecer,
Quero lhe abraçar e desejar
Muitos anos de existência.
Oh! Meu Rio de Janeiro,
Mar aberto sob o sol,
Como é belo o seu arrebol!
Quando Estácio de Sá aqui chegou,
Em plena natureza com heroísmo lhe berçou.
Oh! Bela... formosa... eterna capital...
Do povo carioca tão legal
Lar doce lar que o senhor abençoou,
Enchendo o Rio... de amor
E a nobreza lhe abraçou
Na colônia, na Coroa Imperial,
E logo a República chegou,
Sempre encantando o seu porte natural.
Num turbilhão de luz e cor,
A boêmia e o alegre carnaval,
Mulatas... poesias... e humor,
Faz sua vida tão arteira e cultural,
Quem pode, pode, se sacode, explode,
Se sacode, explode no jogo ô...
Quem pode, pode, veste a fantasia
Ou é só folia o ano todo
O BAILAR DOS VENTOS, RELAMPEJOU, MAS NÃO CHOVEU-1980
A tarde desceu mais cedo,
Quando da taça bebeu
Na caminhada, trovejou mas não choveu,
Salgueiro se apresenta novamente,
Saudando o grande povo em geral,
Bailando com a pureza dos ventos
Num sonho infinito e colossal,
Trazendo de uma terra tão distante
A lenda dos divinos orixás.
Eparrei, Iansã, ilumine o dia de amanhã,
A tarde desceu mais cedo,
Quando da taça bebeu
Na caminhada, trovejou mas não choveu.
Conta a lenda que a deusa Oyá
Foi aconselhada por Ifá
A buscar a cura em sabadá,
Pra Obaluaê se levantar.
A borboleta encantada
Enfeitiça a deusa Oyá
Que irada espalha o bem... Oyá
No reino sagrado e salva os orixás.
Oxum vaidosa,
Querendo Odé conquistar,
Veste riqueza
E consegue se casar.
Quando da taça bebeu
Na caminhada, trovejou mas não choveu,
Salgueiro se apresenta novamente,
Saudando o grande povo em geral,
Bailando com a pureza dos ventos
Num sonho infinito e colossal,
Trazendo de uma terra tão distante
A lenda dos divinos orixás.
Eparrei, Iansã, ilumine o dia de amanhã,
A tarde desceu mais cedo,
Quando da taça bebeu
Na caminhada, trovejou mas não choveu.
Conta a lenda que a deusa Oyá
Foi aconselhada por Ifá
A buscar a cura em sabadá,
Pra Obaluaê se levantar.
A borboleta encantada
Enfeitiça a deusa Oyá
Que irada espalha o bem... Oyá
No reino sagrado e salva os orixás.
Oxum vaidosa,
Querendo Odé conquistar,
Veste riqueza
E consegue se casar.
REINO ENCANTADO DA MÃE NATUREZA CONTRA O REI DO MAL-1979
Oh! Doce Mãe Natureza,
Seus lindos campos,
Verdes matas e seu imenso mar.
Oh! que beleza... no infinito
O sol ardente, sempre a brilhar,
E o revoar da passarada
Bailando neste céu sem fim.
Na primavera,
As lindas flores
Desabrocham no jardim.
Mas surgiu o rei do mal,
Com a chegada do progresso,
Abalando a estrutura mundial,
Poluindo nossa terra,
Aniquilando o que Deus abençoou,
E quem sofre é a Nação,
Nesta batalha
Onde não há vencedor.
E a natureza,
Com seu cenário multicor,
Refloresce novamente
Com todo seu esplendor
Seus lindos campos,
Verdes matas e seu imenso mar.
Oh! que beleza... no infinito
O sol ardente, sempre a brilhar,
E o revoar da passarada
Bailando neste céu sem fim.
Na primavera,
As lindas flores
Desabrocham no jardim.
Mas surgiu o rei do mal,
Com a chegada do progresso,
Abalando a estrutura mundial,
Poluindo nossa terra,
Aniquilando o que Deus abençoou,
E quem sofre é a Nação,
Nesta batalha
Onde não há vencedor.
E a natureza,
Com seu cenário multicor,
Refloresce novamente
Com todo seu esplendor
DO YORUBÁ À LUZ, A AURORA DOS DEUSES-1978
Olorum, ô-ô,
Misto de infinito e eternidade
Também teve seu momento de vaidade,
Criou a terra e o céu de Oxalá
Pra gerar Angaju e Iemanjá
E Iemanjá, além de Xangô
Em seu ventre, doze entidades gerou
Pra reinarem pregando a paz e o amor.
Enquanto Oxumaré, com bom gosto e singeleza,
Matizava a natureza,
Ifá mandou Exu, o mensageiro,
Abrir caminhos pelo mundo inteiro
E quando os tumbeiros aportaram,
Reis, heróis e deuses de Iorubá
Em seu novo mundo aclamaram
Xangô seu pai no Axé-opô-afonjá
E os pretos velhos da Bahia
Ainda seguem seus antigos rituais,
Usando a mais pura magia
Nos terreiros de famosos babalorixás.
Saruê! Baiana, iorubana,
Da saia amarrada co'a paia da cana
Misto de infinito e eternidade
Também teve seu momento de vaidade,
Criou a terra e o céu de Oxalá
Pra gerar Angaju e Iemanjá
E Iemanjá, além de Xangô
Em seu ventre, doze entidades gerou
Pra reinarem pregando a paz e o amor.
Enquanto Oxumaré, com bom gosto e singeleza,
Matizava a natureza,
Ifá mandou Exu, o mensageiro,
Abrir caminhos pelo mundo inteiro
E quando os tumbeiros aportaram,
Reis, heróis e deuses de Iorubá
Em seu novo mundo aclamaram
Xangô seu pai no Axé-opô-afonjá
E os pretos velhos da Bahia
Ainda seguem seus antigos rituais,
Usando a mais pura magia
Nos terreiros de famosos babalorixás.
Saruê! Baiana, iorubana,
Da saia amarrada co'a paia da cana
DO CAUIM AO EFÓ, MOÇA BRANQUINHA-1977
A moça branca é amiga,
Não há quem diga que não tenha valor,
Só por ser tão boa
Vive assim à toa, sem querer se impor.
Ela dá coragem, dá vantagem,
Dá inspiração
Não admite
Falta de apetite numa refeição
No Salgueiro tem,
Tem gente que bebe pra esquecer ê-ê
Tem gente que sabe beber e comer ê-ê-ê-ê
Churrasco no Sul,
Buchada no Norte,
Tutu à mineira,
Com pinga da forte.
Comendo Efó,
Jerimum com jabá,
Feijoada, peixada
Ou o bom vatapá,
Tem que ter cachaça,
Ela não pode faltar...
... E depois quindim,
E doce de leite com amendoim,
A moça branca
Não há quem diga que não tenha valor,
Só por ser tão boa
Vive assim à toa, sem querer se impor.
Ela dá coragem, dá vantagem,
Dá inspiração
Não admite
Falta de apetite numa refeição
No Salgueiro tem,
Tem gente que bebe pra esquecer ê-ê
Tem gente que sabe beber e comer ê-ê-ê-ê
Churrasco no Sul,
Buchada no Norte,
Tutu à mineira,
Com pinga da forte.
Comendo Efó,
Jerimum com jabá,
Feijoada, peixada
Ou o bom vatapá,
Tem que ter cachaça,
Ela não pode faltar...
... E depois quindim,
E doce de leite com amendoim,
A moça branca
VALONGO-1976
Lá no seio d'África vivia
Em plena selva o fim de sua monarquia.
Terminou o guerreiro
No navio negreiro,
Lugar do seu lazer feliz.
Veio cativo povoar nosso país,
Seguiu do cais do Valongo,
No Rio de Janeiro,
Com suas tribos chegando.
Foi o chão cultivando
Sob o céu brasileiro.
Nações Haussá, Gegê e Nagô,
Negra Mina e Ângela,
Gente escrava de Sinhô.
Foram muitas suas lutas
Para integração,
Inda hoje
Desenvolveu
Desenvolvendo esta Nação,
Sua cultura, suas músicas e danças
Reúnem aqui suas lembranças.
O negro assim alcançou
A sua libertação
E seus costumes, abraçou
Nossa civilização.
Ô-ô-ô-ô, quando o tumbeiro chegou,
Ô-ô-ô-ô, o negro se libertou
Em plena selva o fim de sua monarquia.
Terminou o guerreiro
No navio negreiro,
Lugar do seu lazer feliz.
Veio cativo povoar nosso país,
Seguiu do cais do Valongo,
No Rio de Janeiro,
Com suas tribos chegando.
Foi o chão cultivando
Sob o céu brasileiro.
Nações Haussá, Gegê e Nagô,
Negra Mina e Ângela,
Gente escrava de Sinhô.
Foram muitas suas lutas
Para integração,
Inda hoje
Desenvolveu
Desenvolvendo esta Nação,
Sua cultura, suas músicas e danças
Reúnem aqui suas lembranças.
O negro assim alcançou
A sua libertação
E seus costumes, abraçou
Nossa civilização.
Ô-ô-ô-ô, quando o tumbeiro chegou,
Ô-ô-ô-ô, o negro se libertou
OS SEGREDOS DAS MINAS DO REI SALOMÃO-1975
Miragem de uma época distante
Mil princesas procuravam descobrir
Do rei Salomão o segredo
Das minas guardadas em terras de Ofir.
A rainha de Sabá apareceu
Num cortejo que jamais se viu igual,
Com negrinhos que ao rei ofereceu,
De olhos verdes, um presente original,
Presença feita de mistério,
Com fascínio e sortilégio
Não conseguem desvendar
O caminho faiscante da riqueza
Paraíso verde de encantação
E da Fenícia veio o rei Iran,
Em galeras alcança as terras das amazonas,
Que sensação, que esplendor,
A natureza em flor.
Com ela numa noite enluarada,
Entre cantos e magias,
Eis a festa do prazer.
O muiraquitã sorte,
Este amor mais forte,
Que jamais vão esquecer.
O sol nascendo vem clarear
O tesouro encantado
Que o rei mandou buscar
Mil princesas procuravam descobrir
Do rei Salomão o segredo
Das minas guardadas em terras de Ofir.
A rainha de Sabá apareceu
Num cortejo que jamais se viu igual,
Com negrinhos que ao rei ofereceu,
De olhos verdes, um presente original,
Presença feita de mistério,
Com fascínio e sortilégio
Não conseguem desvendar
O caminho faiscante da riqueza
Paraíso verde de encantação
E da Fenícia veio o rei Iran,
Em galeras alcança as terras das amazonas,
Que sensação, que esplendor,
A natureza em flor.
Com ela numa noite enluarada,
Entre cantos e magias,
Eis a festa do prazer.
O muiraquitã sorte,
Este amor mais forte,
Que jamais vão esquecer.
O sol nascendo vem clarear
O tesouro encantado
Que o rei mandou buscar
O REI DE FRANÇA NA ILHA DA ASSOMBRAÇÃO-1974
In credo in cruz, ê ê, Vige Maria,
As preta véia se benze, me arrepia
Ô, ô, ô Xangô,
As preta véia não mente, não sinhô.
Não cantaram em vão
O poeta e o sabiá
Na fonte do Ribeirão.
Lenda e assombração
Contam que o rei criança
Viu o reino de França no Maranhão.
Das matas fez o salão dos espelhos
Em candelabros palmeirais,
Da gente índia a corte real,
De ouro e prata um mundo irreal.
Na imaginação do rei mimado
A rainha era deusa
No reino encantado.
Na praia dos Lençóis,
Areia assombração,
O touro negro coroado
É Dom Sebastião.
É meia-noite, Nhá Jança vem,
Desce do além na carruagem
Do fogo vivo, luz da nobreza,
Saem azulejos, sua riqueza,
E a escrava que maravilha
É a serpente de prata
Que rodeia a ilha
As preta véia se benze, me arrepia
Ô, ô, ô Xangô,
As preta véia não mente, não sinhô.
Não cantaram em vão
O poeta e o sabiá
Na fonte do Ribeirão.
Lenda e assombração
Contam que o rei criança
Viu o reino de França no Maranhão.
Das matas fez o salão dos espelhos
Em candelabros palmeirais,
Da gente índia a corte real,
De ouro e prata um mundo irreal.
Na imaginação do rei mimado
A rainha era deusa
No reino encantado.
Na praia dos Lençóis,
Areia assombração,
O touro negro coroado
É Dom Sebastião.
É meia-noite, Nhá Jança vem,
Desce do além na carruagem
Do fogo vivo, luz da nobreza,
Saem azulejos, sua riqueza,
E a escrava que maravilha
É a serpente de prata
Que rodeia a ilha
ENEIDA, AMOR E FANTASIA-1973
O povo sambando,
Cantando a melodia,
Salgueiro traz o tema
Eneida, amor e fantasia
A mulher que veio do Norte
Para o Rio de Janeiro
Com idéia genial,
Em busca da glória
Na literatura nacional.
Expoente jornalista,
Suas crônicas são imortais,
Foi amiga dos sambistas,
Fatos que não esquecemos jamais (coração).
Coração puro e nobre, foi benquista
Entre ricos e pobres,
É famoso o seu Baile de Pierrôs,
Onde a Colombina procura o seu amor
A escritora de lirismo invulgar
Enriqueceu o folclore nacional,
Hoje o mundo a conhece
Através da história do carnaval.
É açaí,
É tacacá,
Coisa gostosa lá do Pará
Cantando a melodia,
Salgueiro traz o tema
Eneida, amor e fantasia
A mulher que veio do Norte
Para o Rio de Janeiro
Com idéia genial,
Em busca da glória
Na literatura nacional.
Expoente jornalista,
Suas crônicas são imortais,
Foi amiga dos sambistas,
Fatos que não esquecemos jamais (coração).
Coração puro e nobre, foi benquista
Entre ricos e pobres,
É famoso o seu Baile de Pierrôs,
Onde a Colombina procura o seu amor
A escritora de lirismo invulgar
Enriqueceu o folclore nacional,
Hoje o mundo a conhece
Através da história do carnaval.
É açaí,
É tacacá,
Coisa gostosa lá do Pará
MINHA MADRINHA, MANGUEIRA QUERIDA-1972
Tengo-Tengo
Santo Antônio, Chalé,
Minha gente,
É muito samba no pé!
Em noite linda,
Em noite bela,
Iremos à avenida
Desfilar em passarela,
O batizado será lembrado
Pelo Salgueiro de agora,
Alo Laurindo, alo Viola,
Alo Mangueira de Cartola.
Tengo-Tengo
Santo Antônio, Chalé,
Minha gente,
É muito samba no pé!
Ô-ô-ô, ó meu Senhor,
Foi Mangueira
Estação Primeira
Que me batizou.
Santo Antônio, Chalé,
Minha gente,
É muito samba no pé!
Em noite linda,
Em noite bela,
Iremos à avenida
Desfilar em passarela,
O batizado será lembrado
Pelo Salgueiro de agora,
Alo Laurindo, alo Viola,
Alo Mangueira de Cartola.
Tengo-Tengo
Santo Antônio, Chalé,
Minha gente,
É muito samba no pé!
Ô-ô-ô, ó meu Senhor,
Foi Mangueira
Estação Primeira
Que me batizou.
SAMBA PARA UM REI NEGRO-1971
Nos anais da nossa história,
Vamos relembrar
Personagens de outrora
Que iremos recordar.
Sua vida, sua glória,
Seu passado imortal,
Que beleza
A nobreza do tempo colonial.
O-lê-lê, ô-lá-lá,
Pega no ganzê
pega no ganzá!
Hoje tem festa na aldeia,
Quem quiser pode chegar,
Tem reisado a noite inteira
E fogueira pra queimar.
Nosso rei veio de longe
Pra poder nos visitar,
Que beleza
A nobreza que visita o gongá.
O-lê-lê, ô-lá-lá,
Pega no ganzê
Pega no ganzá.
Senhora dona de casa,
Traz seu filho pra cantar
Para o rei que vem de longe,
Pra poder nos visitar.
Esta noite ninguém chora,
E ninguém pode chorar,
Que beleza
A nobreza que visita o gongá.
O-lê-lê, ô-lá-lá,
Pega no ganzê
Pega no ganzá.
Vamos relembrar
Personagens de outrora
Que iremos recordar.
Sua vida, sua glória,
Seu passado imortal,
Que beleza
A nobreza do tempo colonial.
O-lê-lê, ô-lá-lá,
Pega no ganzê
pega no ganzá!
Hoje tem festa na aldeia,
Quem quiser pode chegar,
Tem reisado a noite inteira
E fogueira pra queimar.
Nosso rei veio de longe
Pra poder nos visitar,
Que beleza
A nobreza que visita o gongá.
O-lê-lê, ô-lá-lá,
Pega no ganzê
Pega no ganzá.
Senhora dona de casa,
Traz seu filho pra cantar
Para o rei que vem de longe,
Pra poder nos visitar.
Esta noite ninguém chora,
E ninguém pode chorar,
Que beleza
A nobreza que visita o gongá.
O-lê-lê, ô-lá-lá,
Pega no ganzê
Pega no ganzá.
PRAÇA ONZE, CARIOCA DA GEMA-1970
És carioca da gema,
Digna de um poema,
Ó Praça Onze,
Eterna capital
Do nosso samba brasileiro,
Tradição do carnaval.
Nas madrugadas em festas,
Boêmios esqueciam serestas
Para compor com um grupo de batuqueiros
Iluminados pela luz de candeeiros.
Tia Ciata,
Que era bamba pra valer,
Não desprezava um pagode
Antes do dia amanhecer.
Oi, abre a roda, meninada,
Que o samba virou batucada.
Pau pau-pereira
Pau-pereira ingratidão
Todo pau o vento leva
Só o pau-pereira não
Digna de um poema,
Ó Praça Onze,
Eterna capital
Do nosso samba brasileiro,
Tradição do carnaval.
Nas madrugadas em festas,
Boêmios esqueciam serestas
Para compor com um grupo de batuqueiros
Iluminados pela luz de candeeiros.
Tia Ciata,
Que era bamba pra valer,
Não desprezava um pagode
Antes do dia amanhecer.
Oi, abre a roda, meninada,
Que o samba virou batucada.
Pau pau-pereira
Pau-pereira ingratidão
Todo pau o vento leva
Só o pau-pereira não
BAHIA DE TODOS OS DEUSES-1969
Bahia, os meus olhos estão brilhando,
Meu coração palpitando
De tanta felicidade.
És a rainha da beleza universal,
Minha querida Bahia,
Muito antes do Império
Foste a primeira capital.
Preto Velho Benedito já dizia
Felicidade também mora na Bahia,
Tua história, tua glória
Teu nome é tradição,
Bahia do velho mercado
Subida da Conceição.
És tão rica em minerais,
Tens cacau, tens carnaúba,
Famoso jacarandá,
Terra abençoada pelos deuses,
E o petróleo a jorrar
Nega baiana,
Tabuleiro de quindim,
Todo dia ela está
Na igreja do Bonfim, oi
Na ladeira tem, tem capoeira,
Zum, zum, zum,
Zum, zum, zum,
Capoeira mata um !
Meu coração palpitando
De tanta felicidade.
És a rainha da beleza universal,
Minha querida Bahia,
Muito antes do Império
Foste a primeira capital.
Preto Velho Benedito já dizia
Felicidade também mora na Bahia,
Tua história, tua glória
Teu nome é tradição,
Bahia do velho mercado
Subida da Conceição.
És tão rica em minerais,
Tens cacau, tens carnaúba,
Famoso jacarandá,
Terra abençoada pelos deuses,
E o petróleo a jorrar
Nega baiana,
Tabuleiro de quindim,
Todo dia ela está
Na igreja do Bonfim, oi
Na ladeira tem, tem capoeira,
Zum, zum, zum,
Zum, zum, zum,
Capoeira mata um !
DONA BEIJA, A FEITICEIRA DE ARAXÁ-1968
Certa jovem linda, divinal,
Seduziu com seus encantos de menina
O Ouvidor Real.
Levada a trocar de roupagem,
Numa nova linhagem
Ela foi debutar.
Na Corte, fascinou toda a nobreza
Com seu porte de princesa
Com seu jeito singular.
Ana Jacinta, rainha das flores,
Dos grandes amores,
Dos salões reais,
Com seus encantos e sua influência
Supera as intrigas
Os preconceitos sociais.
Era tão linda, tão meiga, tão bela,
Ninguém mais formosa que ela
No reino daquele Ouvidor.
Ela com seu feitiço inteligente
Cria um reinado diferente
Nas cortes de Araxá,
E nos devaneios nas festas de Jatobá.
Mas antes, com seu trejeito feiticeiro,
Traz o Triângulo Mineiro
De volta a Minas Gerais,
Até o fim da vida
Dona Beija ouviu falar
Viu seu nome triunfar
Na história de Araxá
Seduziu com seus encantos de menina
O Ouvidor Real.
Levada a trocar de roupagem,
Numa nova linhagem
Ela foi debutar.
Na Corte, fascinou toda a nobreza
Com seu porte de princesa
Com seu jeito singular.
Ana Jacinta, rainha das flores,
Dos grandes amores,
Dos salões reais,
Com seus encantos e sua influência
Supera as intrigas
Os preconceitos sociais.
Era tão linda, tão meiga, tão bela,
Ninguém mais formosa que ela
No reino daquele Ouvidor.
Ela com seu feitiço inteligente
Cria um reinado diferente
Nas cortes de Araxá,
E nos devaneios nas festas de Jatobá.
Mas antes, com seu trejeito feiticeiro,
Traz o Triângulo Mineiro
De volta a Minas Gerais,
Até o fim da vida
Dona Beija ouviu falar
Viu seu nome triunfar
Na história de Araxá
HISTÓRIA DA LIBERDADE NO BRASIL-1967
Quem por acaso folhear a História do Brasil
Verá um povo cheio de esperança
Desde criança,
Lutando para ser livre varonil.
O nobre Amadeu Ribeiro,
O homem que não quis ser rei,
O Manoel, o Bequimão,
Que no Maranhão
Fez aquilo tudo que ele fez.
Nos Palmares,
Zumbi, o grande herói,
Chefia o povo a lutar
Só para um dia alcançar
Liberdade.
Quem não se lembra
Do combate aos Emboabas
E da chacina dos Mascates,
Do amor que identifica
O herói de Vila Rica.
Na Bahia são os alfaiates,
Escrevem com destemor,
Com sangue, suor e dor
A mensagem que encerra o destino
De um bom menino.
Tiradentes, Tiradentes,
O herói inconfidente, inconfidente,
Domingos José Martins
Abraçam o mesmo ideal.
E veio o "Fico" triunfal
Contrariando toda a força em Portugal.
Era a liberdade que surgia,
Engatinhando a cada dia,
Até que o nosso Imperador
A Independência proclamou.
Ô-ô, oba, lá-rá-iá, lá-rá-iá-iá
Oba, lá-rá-iá, lá-rá-iá!
Frei Caneca, mas um bravo que partiu,
Em seguida veio o 7 de abril,
No dia 13 de maio
Negro deixou de ter senhor,
Graças à Princesa Isabel,
Que aboliu com a Lei Áurea
O cativeiro tão cruel.
Liberdade, Liberdade afinal,
Deodoro acenou,
Está chegando a hora,
E assim quando a aurora raiou,
Proclamando a República,
O povo aclamou
Verá um povo cheio de esperança
Desde criança,
Lutando para ser livre varonil.
O nobre Amadeu Ribeiro,
O homem que não quis ser rei,
O Manoel, o Bequimão,
Que no Maranhão
Fez aquilo tudo que ele fez.
Nos Palmares,
Zumbi, o grande herói,
Chefia o povo a lutar
Só para um dia alcançar
Liberdade.
Quem não se lembra
Do combate aos Emboabas
E da chacina dos Mascates,
Do amor que identifica
O herói de Vila Rica.
Na Bahia são os alfaiates,
Escrevem com destemor,
Com sangue, suor e dor
A mensagem que encerra o destino
De um bom menino.
Tiradentes, Tiradentes,
O herói inconfidente, inconfidente,
Domingos José Martins
Abraçam o mesmo ideal.
E veio o "Fico" triunfal
Contrariando toda a força em Portugal.
Era a liberdade que surgia,
Engatinhando a cada dia,
Até que o nosso Imperador
A Independência proclamou.
Ô-ô, oba, lá-rá-iá, lá-rá-iá-iá
Oba, lá-rá-iá, lá-rá-iá!
Frei Caneca, mas um bravo que partiu,
Em seguida veio o 7 de abril,
No dia 13 de maio
Negro deixou de ter senhor,
Graças à Princesa Isabel,
Que aboliu com a Lei Áurea
O cativeiro tão cruel.
Liberdade, Liberdade afinal,
Deodoro acenou,
Está chegando a hora,
E assim quando a aurora raiou,
Proclamando a República,
O povo aclamou
OS AMORES CÉLEBRES DO BRASIL-1966
Brasil, ó meu Brasil,
Revivemos neste enredo
Seus romances e segredos,
Suas paixões imortais,
O amor de grandes vultos brasileiros,
Seus lindos nomes altaneiros,
Revivendo neste carnaval.
Caramuru e Paraguaçu
Na Colônia eram um poema
Amaram sob o signo do amor,
Com as lágrimas de dor
De Moema.
Em Vila Rica os lindos chafarizes
E os lendários lampiões,
As liras de Dirceu tocavam pra Marília
Com ternura e sedução
Lá-rá-iá lá-rá-ia-lá-rá-rá-iá lá-iá
Em dias de setembro,
Com a Independência em flor
Emoldurando a aquarela do Brasil,
O mais famoso amor,
Cheio de encantos
Irradiantes de esplendor,
Os olhos da Marquesa dos Santos
E o coração do nobre imperador.
E revivemos com glória
A quarta história de amor,
Foi na Bahia de São Salvador.
Castro Alves, poeta imortal,
Falou de seu amor em poesia
Pelo amor de Eugênia Câmara divinal,
Lá-iá lá-lá-iá-lá-rá-iá-lá-rá-lá-iá-lá-iá-iá
Revivemos neste enredo
Seus romances e segredos,
Suas paixões imortais,
O amor de grandes vultos brasileiros,
Seus lindos nomes altaneiros,
Revivendo neste carnaval.
Caramuru e Paraguaçu
Na Colônia eram um poema
Amaram sob o signo do amor,
Com as lágrimas de dor
De Moema.
Em Vila Rica os lindos chafarizes
E os lendários lampiões,
As liras de Dirceu tocavam pra Marília
Com ternura e sedução
Lá-rá-iá lá-rá-ia-lá-rá-rá-iá lá-iá
Em dias de setembro,
Com a Independência em flor
Emoldurando a aquarela do Brasil,
O mais famoso amor,
Cheio de encantos
Irradiantes de esplendor,
Os olhos da Marquesa dos Santos
E o coração do nobre imperador.
E revivemos com glória
A quarta história de amor,
Foi na Bahia de São Salvador.
Castro Alves, poeta imortal,
Falou de seu amor em poesia
Pelo amor de Eugênia Câmara divinal,
Lá-iá lá-lá-iá-lá-rá-iá-lá-rá-lá-iá-lá-iá-iá
HISTÓRIA DO CARNAVAL CARIOCA - ENEIDA-1965
Recordando a história do carnaval
Sob o comando do Rei Momo,
Abrimos o desfile tradicional.
O povo abrilhantando
O festival de alegria,
Retratando trajes típicos de uma época.
Entrudo em sensacional euforia.
Ranchos, blocos de sujos e sociedades,
Alegres foliões, aqui relembrados.
E o Zé Pereira,
Pioneiro da folia no passado,
Corso, tradições antigas,
Moças e rapazes
Em carros decorados,
Ornamentados por confetes e serpentinas,
Davam um colorido multicor, ô-ô-ô,
Traziam a presença de Arlequim,
De Colombina e Pierrô.
Bonde é motivo de saudade,
Conduzia passageiros mascarados
Que sambavam e cantavam de verdade.
A inesquecível Praça Onze
Sempre foi reduto de bamba,
Glória e consagração
Da primeira escola de samba.
Os imortais compositores,
Revivemos seus talentos, seus valores.
Hoje reina mais alegria,
Luxo e esplendor,
O famoso baile de Veneza
Nesta apoteose triunfal
Traz sua eterna saudação
Ao baile de gala do Municipal.
Ricas fantasias,
Desfilando em passarela,
Tornam a nossa geografia
Muito mais bela.
Através destes estandartes,
Da união das nossa co-irmãs,
Defendendo o mesmo ideal,
A soberania da música nacional.
Salve o Rio de Janeiro,
Seu carnaval, seu quatrocentão,
Feliz abraço do Salgueiro
À cidade de São Sebastião.
Ó abre alas, que eu quero passar,
Eu sou da Lira, não posso negar,
Rosa de Ouro é quem vai ganhar!
Sob o comando do Rei Momo,
Abrimos o desfile tradicional.
O povo abrilhantando
O festival de alegria,
Retratando trajes típicos de uma época.
Entrudo em sensacional euforia.
Ranchos, blocos de sujos e sociedades,
Alegres foliões, aqui relembrados.
E o Zé Pereira,
Pioneiro da folia no passado,
Corso, tradições antigas,
Moças e rapazes
Em carros decorados,
Ornamentados por confetes e serpentinas,
Davam um colorido multicor, ô-ô-ô,
Traziam a presença de Arlequim,
De Colombina e Pierrô.
Bonde é motivo de saudade,
Conduzia passageiros mascarados
Que sambavam e cantavam de verdade.
A inesquecível Praça Onze
Sempre foi reduto de bamba,
Glória e consagração
Da primeira escola de samba.
Os imortais compositores,
Revivemos seus talentos, seus valores.
Hoje reina mais alegria,
Luxo e esplendor,
O famoso baile de Veneza
Nesta apoteose triunfal
Traz sua eterna saudação
Ao baile de gala do Municipal.
Ricas fantasias,
Desfilando em passarela,
Tornam a nossa geografia
Muito mais bela.
Através destes estandartes,
Da união das nossa co-irmãs,
Defendendo o mesmo ideal,
A soberania da música nacional.
Salve o Rio de Janeiro,
Seu carnaval, seu quatrocentão,
Feliz abraço do Salgueiro
À cidade de São Sebastião.
Ó abre alas, que eu quero passar,
Eu sou da Lira, não posso negar,
Rosa de Ouro é quem vai ganhar!
CHICO REI-1964
Vivia no litoral africano
Um régia tribo ordeira
Cujo rei era símbolo
De uma terra laboriosa e hospitaleira.
Um dia, essa tranqüilidade sucumbiu
Quando os portugueses invadiram,
Capturando homens
Para fazê-los escravos no Brasil.
Na viagem agonizante,
Houve gritos alucinantes,
Lamentos de dor
Ô-ô-ô-ô, adeus, Baobá,
Ô-ô-ô-ô-ô, adeus, meu Bengo, eu já vou.
Ao longe Ninas jamais ouvia,
Quando o rei, mais confiante,
Jurou a sua gente que um dia os libertaria.
Chegando ao Rio de Janeiro,
No mercado de escravos
Um rico fidalgo os comprou,
Para Vila Rica os levou.
A idéia do rei foi genial,
Esconder o pó do ouro entre os cabelos,
Assim fez seu pessoal.
Todas as noites quando das minas regressavam
Iam à igreja e suas cabeças lavavam,
Era o ouro depositado na pia
E guardado em outro ligar de garantia
Até completar a importância
Para comprar suas alforrias.
Foram libertos cada um por sua vez
E assim foi que o rei,
Sob o sol da liberdade, trabalhou
E um pouco de terra ele comprou,
Descobrindo ouro enriqueceu.
Escolheu o nome de Francisco,
Ao catolicismo se converteu,
No ponto mais alto da cidade Chico-Rei
Com seu espírito de luz
Mandou construir uma igreja
E a denominou
Santa Efigênia do Alto da Cruz!
Um régia tribo ordeira
Cujo rei era símbolo
De uma terra laboriosa e hospitaleira.
Um dia, essa tranqüilidade sucumbiu
Quando os portugueses invadiram,
Capturando homens
Para fazê-los escravos no Brasil.
Na viagem agonizante,
Houve gritos alucinantes,
Lamentos de dor
Ô-ô-ô-ô, adeus, Baobá,
Ô-ô-ô-ô-ô, adeus, meu Bengo, eu já vou.
Ao longe Ninas jamais ouvia,
Quando o rei, mais confiante,
Jurou a sua gente que um dia os libertaria.
Chegando ao Rio de Janeiro,
No mercado de escravos
Um rico fidalgo os comprou,
Para Vila Rica os levou.
A idéia do rei foi genial,
Esconder o pó do ouro entre os cabelos,
Assim fez seu pessoal.
Todas as noites quando das minas regressavam
Iam à igreja e suas cabeças lavavam,
Era o ouro depositado na pia
E guardado em outro ligar de garantia
Até completar a importância
Para comprar suas alforrias.
Foram libertos cada um por sua vez
E assim foi que o rei,
Sob o sol da liberdade, trabalhou
E um pouco de terra ele comprou,
Descobrindo ouro enriqueceu.
Escolheu o nome de Francisco,
Ao catolicismo se converteu,
No ponto mais alto da cidade Chico-Rei
Com seu espírito de luz
Mandou construir uma igreja
E a denominou
Santa Efigênia do Alto da Cruz!
XICA DA SILVA-1963
Apesar
De não possuir grande beleza
Xica da Silva
Surgiu no seio
Da mais alta nobreza.
O contratador
João Fernandes de Oliveira
A comprou
Para ser a sua companheira.
E a mulata que era escrava
Sentiu forte transformação,
Trocando o gemido da senzala
Pela fidalguia do salão.
Com a influência e o poder do seu amor,
Que superou
A barreira da cor,
Francisca da Silva
Do cativeiro zombou ôôôôô
ôôô, ôô, ôô.
No Arraial do Tijuco,
Lá no Estado de Minas,
Hoje lendária cidade,
Seu lindo nome é Diamantina,
Onde nasceu a Xica que manda,
Deslumbrando a sociedade,
Com o orgulho e o capricho da mulata,
Importante, majestosa e invejada.
Para que a vida lhe tornasse mais bela,
João Fernandes de Oliveira
Mandou construir
Um vasto lago e uma belíssima galera
E uma riquíssima liteira
Para conduzi-la
Quando ela ia assistir
À missa na capela
De não possuir grande beleza
Xica da Silva
Surgiu no seio
Da mais alta nobreza.
O contratador
João Fernandes de Oliveira
A comprou
Para ser a sua companheira.
E a mulata que era escrava
Sentiu forte transformação,
Trocando o gemido da senzala
Pela fidalguia do salão.
Com a influência e o poder do seu amor,
Que superou
A barreira da cor,
Francisca da Silva
Do cativeiro zombou ôôôôô
ôôô, ôô, ôô.
No Arraial do Tijuco,
Lá no Estado de Minas,
Hoje lendária cidade,
Seu lindo nome é Diamantina,
Onde nasceu a Xica que manda,
Deslumbrando a sociedade,
Com o orgulho e o capricho da mulata,
Importante, majestosa e invejada.
Para que a vida lhe tornasse mais bela,
João Fernandes de Oliveira
Mandou construir
Um vasto lago e uma belíssima galera
E uma riquíssima liteira
Para conduzi-la
Quando ela ia assistir
À missa na capela
O DESCOBRIMENTO DO BRASIL-1962
É lindo recordar
A nossa história com seus trechos importantes,
Assim como o Descobrimento
do nosso torrão gigante.
No dia nove de março do ano de 1500,
Deixaram o cais do Tejo em Portugal
Treze caravelas
Comandadas por Pedro Álvares Cabral.
Após navegar vários dias,
Afastando-se da costa,
Evitando as calmarias,
Finalmente, no dia 22 de abril,
Pedro Álvares Cabral descobriu
A nossa Pátria Idolatrada
Dando o nome de Ilha de Vera Cruz,
Depois Terra de Santa Cruz.
Lá-rá, lá-rá, lá-rá-lá-rá, lá-rá, lá-rá, lá-rá, lá-rá-lá
Lá, lá-rá, lá, lá-rá, lá-rá, lá, rá-lá, rá-lá, lá-rá, lá, rá.
Trazia Cabral em sua frota
Homens de conhecimento,
Entre eles destacamos Pero Vaz de Caminha,
Que foi um grande talento.
E o diário de viagem, ele mesmo escreveu,
O autor da carta histórica
Que o mundo inteiro conheceu.
Quanta beleza se encerra
Nesta linda terra de encantos mil,
Recordamos mais um trecho de glória
Da História do Brasil.
A nossa história com seus trechos importantes,
Assim como o Descobrimento
do nosso torrão gigante.
No dia nove de março do ano de 1500,
Deixaram o cais do Tejo em Portugal
Treze caravelas
Comandadas por Pedro Álvares Cabral.
Após navegar vários dias,
Afastando-se da costa,
Evitando as calmarias,
Finalmente, no dia 22 de abril,
Pedro Álvares Cabral descobriu
A nossa Pátria Idolatrada
Dando o nome de Ilha de Vera Cruz,
Depois Terra de Santa Cruz.
Lá-rá, lá-rá, lá-rá-lá-rá, lá-rá, lá-rá, lá-rá, lá-rá-lá
Lá, lá-rá, lá, lá-rá, lá-rá, lá, rá-lá, rá-lá, lá-rá, lá, rá.
Trazia Cabral em sua frota
Homens de conhecimento,
Entre eles destacamos Pero Vaz de Caminha,
Que foi um grande talento.
E o diário de viagem, ele mesmo escreveu,
O autor da carta histórica
Que o mundo inteiro conheceu.
Quanta beleza se encerra
Nesta linda terra de encantos mil,
Recordamos mais um trecho de glória
Da História do Brasil.
VIDA E OBRA DE ALEIJADINHO-1961
Foi genial,
Realizou
Maravilhas sem igual
E de real valor,
Incomparável na escultura nacional,
Empolgando o nosso Brasil colonial.
Ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô
Antônio Francisco Lisboa,
Aleijadinho,
O imortal,
Ultrapassou a sua dor
Com a arte escultural.
Foi o marco inicial da escultura nacional
Projetando o Brasil
No conceito mundial.
Este grande brasileiro,
De rude formação,
Legou ao Brasil e ao mundo inteiro
O barroco brasileiro,
Nas cidades de Congonhas, Vila Rica, Sabará
E outras mais.
Lá-lá-lá-lá, lá-lá-lá-lá, lá-lá-lá
Revivemos a época
Deste filho de Minas Gerais
Realizou
Maravilhas sem igual
E de real valor,
Incomparável na escultura nacional,
Empolgando o nosso Brasil colonial.
Ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô
Antônio Francisco Lisboa,
Aleijadinho,
O imortal,
Ultrapassou a sua dor
Com a arte escultural.
Foi o marco inicial da escultura nacional
Projetando o Brasil
No conceito mundial.
Este grande brasileiro,
De rude formação,
Legou ao Brasil e ao mundo inteiro
O barroco brasileiro,
Nas cidades de Congonhas, Vila Rica, Sabará
E outras mais.
Lá-lá-lá-lá, lá-lá-lá-lá, lá-lá-lá
Revivemos a época
Deste filho de Minas Gerais
QUILOMBO DOS PALMARES-1960
No tempo em que o Brasil ainda era
Um simples país colonial,
Pernambuco foi palco da história
Que apresentamos neste carnaval.
Com a invasão dos holandeses
Os escravos fugiram da opressão
E do julgo dos portugueses.
Esses revoltosos
Ansiosos pela liberdade
Nos arraiais dos Palmares
Buscavam a tranqüilidade.
Ô-ô-ô-ô-ô-ô
Ô-ô, ô-ô, ô-ô.
Surgiu nessa história um protetor.
Zumbi, o divino imperador,
Resistiu com seus guerreiros em sua tróia,
Muitos anos, ao furor dos opressores,
Ao qual os negros refugiados
Rendiam respeito e louvor.
Quarenta e oito anos depois
De luta e glória,
Terminou o conflito dos Palmares,
E lá no alto da serra,
Contemplando a sua terra,
Viu em chamas a sua tróia,
E num lance impressionante
Zumbi no seu orgulho se precipitou
Lá do alto da Serra do Gigante.
Meu maracatu
É da coroa imperial.
É de Pernambuco,
Ele é da casa real.
Um simples país colonial,
Pernambuco foi palco da história
Que apresentamos neste carnaval.
Com a invasão dos holandeses
Os escravos fugiram da opressão
E do julgo dos portugueses.
Esses revoltosos
Ansiosos pela liberdade
Nos arraiais dos Palmares
Buscavam a tranqüilidade.
Ô-ô-ô-ô-ô-ô
Ô-ô, ô-ô, ô-ô.
Surgiu nessa história um protetor.
Zumbi, o divino imperador,
Resistiu com seus guerreiros em sua tróia,
Muitos anos, ao furor dos opressores,
Ao qual os negros refugiados
Rendiam respeito e louvor.
Quarenta e oito anos depois
De luta e glória,
Terminou o conflito dos Palmares,
E lá no alto da serra,
Contemplando a sua terra,
Viu em chamas a sua tróia,
E num lance impressionante
Zumbi no seu orgulho se precipitou
Lá do alto da Serra do Gigante.
Meu maracatu
É da coroa imperial.
É de Pernambuco,
Ele é da casa real.
VIAGEM PITORESCA E HISTÓRICA AO BRASIL-1959
Obras de vulto e encantos mil
Legou Debret
Às nossas belas-artes, ao Brasil.
Pintou
Com genial saber,
Para sua era reviver!
Foi na verdade um grande artista,
Primaz documentarista
Do Brasil colonial,
Tendo alcançado a galeria imortal.
Retratou nativas maravilhas e coisas mil,
Série de acontecimentos nacionais,
Viajando através do Brasil...
Seu patrimônio histórico
Hoje nos traz
O tempo imperial, revelando o valor do pintor
Que exaltou a nossa vida nacional.
Lá-lá-lá-lá-lá-lá
Legou Debret
Às nossas belas-artes, ao Brasil.
Pintou
Com genial saber,
Para sua era reviver!
Foi na verdade um grande artista,
Primaz documentarista
Do Brasil colonial,
Tendo alcançado a galeria imortal.
Retratou nativas maravilhas e coisas mil,
Série de acontecimentos nacionais,
Viajando através do Brasil...
Seu patrimônio histórico
Hoje nos traz
O tempo imperial, revelando o valor do pintor
Que exaltou a nossa vida nacional.
Lá-lá-lá-lá-lá-lá
EXALTAÇÃO AS FUZILEIROS NAVAIS -1958
Já vens exaltando em teu seio
Há um século e meio
O auriverde pendão do Brasil.
Ajudaste a Nação a crescer,
Dela hás de ser
Sentinela varonil,
Por ela nunca fracassaste jamais
E temo um exemplo em cada dia
Em teu garbo e valentia,
Corpo de Fuzileiros Navais,
Tua força pioneira
Da Marinha Brasileira.
Lá-rá-lá-rá-lá-rá-lá-lá-rá
Lá-rá-lá-lá-lá-lá-rá-lá-rá
Lá-rá-lá-rá-rá-lá-rá
E por isto neste aniversário
Te felicitamos,
Homenagem aos teus bravos prestamos
Na tomada de Sebastopol, E por ato de heroísmo sem escola
No coração do Brasil repousa
O nome imortal do Sargento Cosme de Souza
Há um século e meio
O auriverde pendão do Brasil.
Ajudaste a Nação a crescer,
Dela hás de ser
Sentinela varonil,
Por ela nunca fracassaste jamais
E temo um exemplo em cada dia
Em teu garbo e valentia,
Corpo de Fuzileiros Navais,
Tua força pioneira
Da Marinha Brasileira.
Lá-rá-lá-rá-lá-rá-lá-lá-rá
Lá-rá-lá-lá-lá-lá-rá-lá-rá
Lá-rá-lá-rá-rá-lá-rá
E por isto neste aniversário
Te felicitamos,
Homenagem aos teus bravos prestamos
Na tomada de Sebastopol, E por ato de heroísmo sem escola
No coração do Brasil repousa
O nome imortal do Sargento Cosme de Souza
NAVIO NEGREIRO-1957
Apresentamos
Páginas e memórias
Que deram louvor e glórias
Ao altruísta e defensor
Tenaz da gente de cor
Castro Alves, que também se inspirou
E em versos retratou
O navio onde os negros
Amontoados e acorrentados
Em cativeiro no porão da embarcação,
Com a alma em farrapo de tanto mau trato,
Vinham para a escravidão.
Ô-ô-ô-ô-ô.
No navio negreiro
O negro veio pro cativeiro.
Finalmente uma lei
O tráfico aboliu,
Vieram outras leis,
E a escravidão extinguiu,
A liberdade surgiu
Como o poeta previu.
Ô-ô-ô-ô-ô.
Acabou-se o navio negreiro,
Não há mais cativeiro.
(Apresentamos)
BRASIL, FONTE DAS ARTES-1956
És Brasil, fonte das artes,
Cheio de riquezas mil,
E os nossos selvagens
Já se faziam notar,
Depois veio a civilização,
As academias dando nova formação
À filosofia rudimentar.
Hoje temos obras de talento
Que vêm de longínquas eras,
Temos artes antigas e modernas.
Brasil, Brasil, Brasil,
Fonte das musas, és tu, Brasil,
O sonho, a glória e a vida,
Tesouro das artes reunidas.
Exaltamos nossos mestres brasileiros,
Que até por outros mestres estrangeiros
Foram invejados, com apoteoses laureados,
Tiveram exaltado seu valor
Imitado no produto do seu labor.
Brasil, Brasil, Brasil,
Fonte das musas, és tu, Brasil,
O sonho, a glória, a vida,
Tesouro das artes reunidas.
Cheio de riquezas mil,
E os nossos selvagens
Já se faziam notar,
Depois veio a civilização,
As academias dando nova formação
À filosofia rudimentar.
Hoje temos obras de talento
Que vêm de longínquas eras,
Temos artes antigas e modernas.
Brasil, Brasil, Brasil,
Fonte das musas, és tu, Brasil,
O sonho, a glória e a vida,
Tesouro das artes reunidas.
Exaltamos nossos mestres brasileiros,
Que até por outros mestres estrangeiros
Foram invejados, com apoteoses laureados,
Tiveram exaltado seu valor
Imitado no produto do seu labor.
Brasil, Brasil, Brasil,
Fonte das musas, és tu, Brasil,
O sonho, a glória, a vida,
Tesouro das artes reunidas.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
EPOPÉIA DO SAMBA-1955
Exaltando
A vitória do samba em nosso Brasil,
Recordamos
O passado de infortúnio, quando o qual surgiu
Porque não queriam chegar à razão,
Eliminar um produto genuíno de nossa nação.
Foi para a felicidade do sambista
Que se interessou pelo nosso samba
O eminente Doutor Pedro Ernesto Batista,
Que hoje se encontra no reino da glória,
Mas deixou na terra
Portas abertas para o caminho da vitória.
Ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô
A epopéia do samba chegou.
Foi em nossa antiga Praça Onze
Que os sambistas de fibras
Lutaram para vencer,
Uniram Salgueiro, Mangueira,
Portela, Favela, Estácio de Sá,
Resolveram resistir
Até a vitória chegar.
Hoje o nosso samba é feliz,
Em qualquer parte do mundo
Nós podemos cantar,
Lá-lá-iá, lá-iá, lá-iá, lá-iá,
Contra o samba ninguém lutará
A vitória do samba em nosso Brasil,
Recordamos
O passado de infortúnio, quando o qual surgiu
Porque não queriam chegar à razão,
Eliminar um produto genuíno de nossa nação.
Foi para a felicidade do sambista
Que se interessou pelo nosso samba
O eminente Doutor Pedro Ernesto Batista,
Que hoje se encontra no reino da glória,
Mas deixou na terra
Portas abertas para o caminho da vitória.
Ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô
A epopéia do samba chegou.
Foi em nossa antiga Praça Onze
Que os sambistas de fibras
Lutaram para vencer,
Uniram Salgueiro, Mangueira,
Portela, Favela, Estácio de Sá,
Resolveram resistir
Até a vitória chegar.
Hoje o nosso samba é feliz,
Em qualquer parte do mundo
Nós podemos cantar,
Lá-lá-iá, lá-iá, lá-iá, lá-iá,
Contra o samba ninguém lutará
ROMARIA À BAHIA-1954
Festa amada e adorada
Abençoada pelo Senhor do Bonfim
Ouvia-se o cateretê,
Cantavam porque
Esta festa tornou-se assim
Carnaval, fantasia
Lindas festas, de romaria
Apresentamos o que acontece na Bahia.
Lá-rá-lá-lá-rá-lá-lá-rá-lá
Lá-rá-lá-lá-rá-lá-lá-rá-lá
Lá-rá-lá-lá-lá-rá-lá-rá-lá-rá
Ô, ô, Bahia
É a terra do coco
E da boa baiana do acarajé!
Ô, ô, ô, Bahia,
É a terra do samba
E de gente bamba
E do candomblé.
Bahia, Bahia,
Orgulho desta nossa melodia.
Desde o tempo do Imperador
Que esta festa se glorificou,
A maior que ainda existe
Até hoje na Bahia.
Por isso, em nosso enredo de carnaval
Prestamos esta homenagem
À terra santa da São Salvador.
Vejam, nossas baianas
Cantam assim:
Salve a Bahia
E o Senhor do Bonfim.
Abençoada pelo Senhor do Bonfim
Ouvia-se o cateretê,
Cantavam porque
Esta festa tornou-se assim
Carnaval, fantasia
Lindas festas, de romaria
Apresentamos o que acontece na Bahia.
Lá-rá-lá-lá-rá-lá-lá-rá-lá
Lá-rá-lá-lá-rá-lá-lá-rá-lá
Lá-rá-lá-lá-lá-rá-lá-rá-lá-rá
Ô, ô, Bahia
É a terra do coco
E da boa baiana do acarajé!
Ô, ô, ô, Bahia,
É a terra do samba
E de gente bamba
E do candomblé.
Bahia, Bahia,
Orgulho desta nossa melodia.
Desde o tempo do Imperador
Que esta festa se glorificou,
A maior que ainda existe
Até hoje na Bahia.
Por isso, em nosso enredo de carnaval
Prestamos esta homenagem
À terra santa da São Salvador.
Vejam, nossas baianas
Cantam assim:
Salve a Bahia
E o Senhor do Bonfim.
SALGUEIRO 1953
Veja, é linda natureza
Salgueiro eu te amo
O nosso carnaval é internacional
Para cá vem turistas
Prá nossa folia ver
Vem meu amor, vem olhar
A magia popular
Já digo que sim, já digo que não
Eu sou teu irmão
Lá vai Maria encontrar o ricardão
Toda noite, todo dia
Ela mantem a tradição
Vem sambar, se deliciar
Com nossa folia
Todo mundo enfeitado
As minhas baianas a rodar
Vem te trazer alegria
Salgueiro, minha paixão
De verde-e-branco
Tu balanças meu coração
Eu te amo, eu te amo
Sempre vou te amar
Aqui ou em qualquer lugar
Salgueiro eu te amo
O nosso carnaval é internacional
Para cá vem turistas
Prá nossa folia ver
Vem meu amor, vem olhar
A magia popular
Já digo que sim, já digo que não
Eu sou teu irmão
Lá vai Maria encontrar o ricardão
Toda noite, todo dia
Ela mantem a tradição
Vem sambar, se deliciar
Com nossa folia
Todo mundo enfeitado
As minhas baianas a rodar
Vem te trazer alegria
Salgueiro, minha paixão
De verde-e-branco
Tu balanças meu coração
Eu te amo, eu te amo
Sempre vou te amar
Aqui ou em qualquer lugar
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Tristes...mas ano que vem tem mais e melhor,sempre!
Salgueiro estaremos com você sempre,agora é arregaçar as mangas e recomeçar!
Lá vem Salgueiro
Lá vem Salgueiro
Mas quando o Salgueiro passou
Alguém começou a falar
É esta a escola que vai ganhar
Me enganei não foi desta vez
Mais o ano que vem vamos voltar
Um velho ditado é quem diz
Salgueiro tem uma raiz
Que nasce forte em qualquer lugar
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
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